Não sei…
Não sei, dos outros nada sei... e há muito que só falo por mim e mesmo assim, tantas vezes de modo contraditório, algo perdida numa procura constante de me conhecer.
Virgiana de signo, se é que isso quer dizer alguma coisa ou tem a força que dizem ter. Realista, pé no chão, pragmática, mas... tem horas, a cabeça num mundo irreal, feito à medida, que ninguém entende, mas onde permaneço, horas, noite adentro, escondida, como se fora a minha casa na árvore.
Não tenho facilidade, em falar por palavras faladas, o que por vezes sinto, e de tanto querer explicar, complico.
Também não sei escrever, deixo apenas que, pensamentos (sonhos, anseios, medos e vontades) se tornem palavra escrita, para eu mesma ler e me tentar entender.
Tem dias… que me sinto presa, acorrentada, num mundo que não entendo nem me entende.
Tem dias… que me apetece ganhar asas e ter coragem de voar mas, tem outros, em que me aninho nesse tão doce verbo amar.
Tem ainda outros, em que um vazio me assola, como se algo faltasse, e não, não é material, é querer, é toque, é um sorriso, um olhar.
Um amigo deixou esta afirmação/pergunta
“Escrever muito, dizem, que é derivante de um padecimento de angústia e de debilidade em viver; Ou será um modo de evitar paixões, ou antes sacia-las.”
Tudo junto, acho eu… agora que leio, por outro escrito, o que poderei ser por definição, alguém que padecendo de angústia e debilidade de viver, evita e sacia paixões no seu modo de escrever.
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nn(in)metamorphosis
nn(in)metamorphosis
2009.09.01
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