24/11/2015
Para lá...
... muito para lá, do que se diz, está o que se sente e não encontra palavras para ser dito.
É emoção crescente, vira nome, vira gente, mas só na mente, ali, onde as palavras são mudas, o olhar perdido, e o gesto acarinha o vazio.
Sabias?
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2015-11-24
nn(in)metamorphosis
23/11/2015
Guarida
imagem da net
Albergo
no seio
todos
os cansaços
todos
os beijos
todos os abraços
a
palavra e o silencio
a
dor e a ternura
a guerra e a paz
o verso e reverso
o início e fim
Albergo
a mudança
da noite em dia
das
palavras
metamorphosis da poesia
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2015-11-23
nn(in)metamorphosis
Romaneando
Aos ombros os dias e as noites, até a imensidão do mundo
Aos ombros a força e a fraqueza, numa luta diária, em mangas arregaçadas.
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2015-11-23
nn(in)metamorphosis
22/11/2015
Estertor
Atavio as palavras nos intentos, atropelo os sentidos, sentimentos, e vomito o alvo grito no silêncio
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2015-11-22
nn(in)metamorphosis
19/11/2015
Qué isso?
Pequenos gestos podem fazer a diferença?
sim!
Podem desencadear uma corrente por simpatia?
podem!
E o video abaixo, comprova isso mesmo.
Mas nem foi isso, que me fez trazer o video aqui. Foi antes, as expressões dos rostos que observam esses pequenos gestos. A surpresa, quase incrédula, como se só, naquele momento se tivessem dado conta que, pequenos gestos existem, não mordem e, fazem diferença.
Este admirável mundo do tamanho do nosso umbigo...
video
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2015-11-19
nn(in)metamorphosis
18/11/2015
Das linhas com que nos cosemos
É triste, verificar que há a cada dia, mais «bolsos» rotos, e linhas que prendem mentalidades.
E bolsos rotos, trazem, ao de cimo, fraquezas nunca antes descobertas
E linhas dão nós, e prendem, e apertam, causando estreiteza e visão curta nas mentes.
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2015-11-18
nn(in)metamorphosis
16/11/2015
13/11/2015
Só eu penso assim?
As palavras definham-se, nos LCD's dos Iphones, smartphones, tablets e afins, em conversas curtas, sem conteúdo, quase codificadas, numa linguagem esquisita, em que as vogais já morreram e os loooooool's proliferam.
Urgente, palavras vivas
Com boca - para que se ouçam no sussurro
Com olhos - para que dispam almas
Com mãos - para que ganhem corpo e arrepio
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2015-11-13
nn(in)metamorphosis
Urgente, palavras vivas
Com boca - para que se ouçam no sussurro
Com olhos - para que dispam almas
Com mãos - para que ganhem corpo e arrepio
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2015-11-13
nn(in)metamorphosis
05/11/2015
Sonhos
... talvez, os vá conseguindo esquecer, uma letra de cada vez
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2015-11-05
nn(in)metamorphosis
01/11/2015
Ó Tia dá bolinho?
Imagem da net
Já estás preparada, para o bolinho? já compraste as guloseimas? disse-me ela de rompante com um grande sorriso.
Bolinho? guloseimas? falas do quê?
Ora! exclamou com cara de quem me achava de Marte. Do dia do bolinho, dos miúdos, e lá me informou do que se travava e do que deveria ter, para lhes dar, (Rebuçados, bolinhos, caramelos, castanhas, nozes, etc) mas se dinheiro, melhor ainda, as crianças gostavam mais.
Na zona do país donde sou proveniente, não era uso as crianças irem, de porta em porta, pedir o bolinho no dia 1 de Novembro. Esta data, por lá, era vivida com algum recato e até tristeza, entre visitas ao cemitério, e o recordar de pessoas queridas, que já não se encontravam entre nós, mas que os mais velhos, nos faziam saber da sua existência, e do quanto tinham sido importantes, naquela que era agora a nossa vida, ou não.
A nossa festa, era mesmo o cantar das janeiras.
Mas, voltando ao bolinho. Só quando vim parar à zona centro, me deparei com esse costume que, diga-se de passagem, tem umas broinhas deliciosas, seguindo receitas várias, não cabendo agora a discussão de quais eu gosto mais. Porém, cabe a discussão, de como é pedido o bolinho, e da forma como é feito que, diga-se de passagem, desde o primeiro evento me chocou.
E passo a contar o meu primeiro encontro com esta tradição
Depois de toda a informação, que a colega lá do escritório me tinha dado, passei pelo supermercado e comprei o que achei ser adequado às crianças e ao dia que se festejava, daquela maneira, e lá fui para casa, sem saber muito bem o que esperar. Mas nem foi preciso esperar muito, naquele ano, o 1 de Novembro calhava a um sábado,(tal como este ano) aquele dia em nos deixamos dormir um pouco mais, tão a ver? Pois...
"Ó tia dá bolinho, Se não leva no focinho"
Estremunhada, entre, o que raio!!!
Aaaah!!! Isto era o bolinho?
Bolinho para quem?
Eu estava a ser acordada mais à Bolada
Eu sou das que pensam que, educação a gente recebe em casa, e mostra-a nas atitudes para com os demais.
Tradições, até que gosto de algumas, e acho muito bem que se mantenham, mas que venham acompanhadas de respeito e educação, é bom, bonito, e eu gosto.
Nunca mais comprei guloseimas, nem abri nunca a porta, a estes grupinhos selváticos. Não mudaram nada em todos estes anos, acreditam?
Mas continuo a apostar nelas, as crianças, o melhor do mundo, e o espelho de quem as educa eheheheh
E agora uma guloseima, com uma frase também doce
Truz truz, sou eu
trago na saca um bolinho e um beijinho
Tu qué?
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2015-11-01
nn(in)metamorphosis
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