Sou incapaz de sentir com letra MINÚSCULA
“A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade!”
A vida é feita de momentos, momentos que registo em papelinhos escritos e cada dia que passa, lhes dou mais e mais valor.
Para os guardar tenho duas caixas, uma grande e por vezes curta, a que chamo “memória” e uma outra, mais pequena mas não menos importante, a que chamo “coração”.
Na maior, eu guardo as decepções, as quedas que fui dando pela vida fora, os olhares e as palavras vãs…sui generis esta caixa, por mais maus momentos que lá guarde, nunca os encontro todos, quando o seria preciso, de compartimentos vários, e diversos modos de arquivo, alguns papelinhos estão quase imperceptíveis, de outros, algumas palavras e até mesmo frases inteiras estão apagadas, levadas pelas ondas da vida, a que vou chamar “esquecimento”… mas,
porque se desvanecem?
mesmo sendo maus, e por serem maus, esses momentos, deviam manter-se vivos e legíveis, para nos deixar em alerta, mas não, uma e outra vez o “esquecimento” permite que venha mais um desses momentos que ninguém pede, deixando no inicio muita amargura, muita revolta, e ao fim de algum tempo uma melancolia, ou mesmo uma aceitação apaziguada, que lembrada… faz reviver o momento, faz cair uma lagrima.
Outros papelinhos ficam, com escrita indelével e perduram no meu coração e fazem de mim o que sou...
E juntos, fazem o que eu chamo de momentos de felicidade, porque felicidade em si e num todo, não acredito que haja…
olhares, palavras, vivências, recordações e saudade!
guardo-os na pequena caixa, que abro, olho, mexo e remexo sempre que preciso encontrar o meu sorriso, para continuar o meu caminho, a minha vida…
tenho-a neste momento aberta
qual escancarada janela
preciso levantar-me, erguer a cabeça e andar
preciso do meu sorriso, nela encontrar
A vida é feita de momentos, momentos que registo em papelinhos escritos e cada dia que passa, lhes dou mais e mais valor.
Para os guardar tenho duas caixas, uma grande e por vezes curta, a que chamo “memória” e uma outra, mais pequena mas não menos importante, a que chamo “coração”.
Na maior, eu guardo as decepções, as quedas que fui dando pela vida fora, os olhares e as palavras vãs…sui generis esta caixa, por mais maus momentos que lá guarde, nunca os encontro todos, quando o seria preciso, de compartimentos vários, e diversos modos de arquivo, alguns papelinhos estão quase imperceptíveis, de outros, algumas palavras e até mesmo frases inteiras estão apagadas, levadas pelas ondas da vida, a que vou chamar “esquecimento”… mas,
porque se desvanecem?
mesmo sendo maus, e por serem maus, esses momentos, deviam manter-se vivos e legíveis, para nos deixar em alerta, mas não, uma e outra vez o “esquecimento” permite que venha mais um desses momentos que ninguém pede, deixando no inicio muita amargura, muita revolta, e ao fim de algum tempo uma melancolia, ou mesmo uma aceitação apaziguada, que lembrada… faz reviver o momento, faz cair uma lagrima.
Outros papelinhos ficam, com escrita indelével e perduram no meu coração e fazem de mim o que sou...
E juntos, fazem o que eu chamo de momentos de felicidade, porque felicidade em si e num todo, não acredito que haja…
olhares, palavras, vivências, recordações e saudade!
guardo-os na pequena caixa, que abro, olho, mexo e remexo sempre que preciso encontrar o meu sorriso, para continuar o meu caminho, a minha vida…
tenho-a neste momento aberta
qual escancarada janela
preciso levantar-me, erguer a cabeça e andar
preciso do meu sorriso, nela encontrar
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nn(in)metamorphosis
2009.11.05
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2009.11.05