Ontem, bateram-me à porta que fechara.
- Quem é? Perguntei…
- Sou Eu!
Vinha numa redoma branca com umas nuances azuis e douradas e um laço bem apertado. Olhei-a amedrontada… enchi-me de coragem e com algum esforço, puxei-me por uma ponta, estiquei-me pela outra e de repente, fiquei ali... parada enfrente de mim... desembrulhada!
Os meus olhos abertos de espanto, renderam-se expectantes por um tempo indeterminado, até darmos connosco a chorar, e a rir de emoção por nos lembrarmos de nós mas, principalmente, por nos reconhecermos.
Que saudades…! Que saudades!!!
Ontem, bateram-me à porta que abri. Era eu...
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nn(in)metamorphosis
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2009.04.06
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