Não te assustes, sou eu, a...
31/10/2017
Das (in)verdades
Sabes, eu não acredito, com aquele acreditar profundo, em coisa nenhuma. Mas acredito profundamente no que sinto. Se sinto, faz sentido. Sendo assim, só acredito no amor, na pedagogia do amor, honesto, puro, mas não cego.
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2017-10-31
nn(in)metamorphosis
28/10/2017
26/10/2017
Síndrome do Pôr-do-sol Outonal
Há um fenómeno de
fim de tarde que me possui
se estou junto ao mar
um baixar de pulsar do coração
um olhar que perde intensidade e se fixa lá longe
no tempo que ficou para trás
então
as ideias caem devagar, em sopros outonais
os olhos arrasam-se-me de horizontes
e as memórias são pálidos murmúrios
se estou junto ao mar
um baixar de pulsar do coração
um olhar que perde intensidade e se fixa lá longe
no tempo que ficou para trás
então
as ideias caem devagar, em sopros outonais
os olhos arrasam-se-me de horizontes
e as memórias são pálidos murmúrios
A partir de um poema original de: VC
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2017-10-26
nn(in)metamorphosis
24/10/2017
Da estranheza de ser
Todos os dias, quando arranjo uma brecha, venho pôr em dia a leitura dos blogues que sigo. Leio um e outro e depois mais outro, e a cada leitura me vou questionando: Como têm coisas para contar das suas vivências, quanta coisa vêem apenas passando o olhar, quanta sensibilidade, aos e ao que os rodeiam. Como são assertivos, nos temas, na escrita, como se expressam tão bem, tantas vezes num português tão cuidado. Caramba! não é inveja, não sou uma pessoa invejosa, mas naqueles momentos, por vezes, pergunto-me o que vim fazer a este mundo. Se trouxemos uma missão, qual terá sido a minha... Eu sei, sou meio folha de louro, directa, incisiva, até um beijo meu deve arranhar mas, é assim que sou, preto no branco, sem meias tintas, sem saber gerir o politicamente correcto. Não sei sentir rancores de estimação, ódios camuflados, nem mesmo sorrir sem vontade, e se eu sou de riso fácil :-)) - Ou gosto, ou me são como o melhoral que nem faz bem nem faz mal - É, não tenho jeito nenhum para dizer, gosto-te, amo-te, mesmo que esses sentimentos sejam o que suportam esta vida meio apagada, numa ânsia presa de voar, na cobardia do certo pelo incerto ou simplesmente medo, ou, o mais certo, na percepção exacta de que não tenho nada para dizer e, se tivesse, não o saberia fazer.
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2017-10-24
nn(in)metamorphosis
20/10/2017
Farta deles
Não sei se esta senhora pertence a um partido ou não, nem quero saber. Saber de mim é já uma trabalheira, mas que ela tem razão, lá isso tem - SOMOS TODOS CULPADOS.
Só não lhe dou o direito de afirmar, que a escolha foi feita por todos nós (leia-se maioria) porque o governo existente, não ganhou as eleições - é um governo usurpador, oportunista. É o que penso e está dito. Mas sinto, que o apertar do cinto a que fomos sujeitos e que agora está a permitir ao Costa fazer flores, vai chegar aí de novo, e pior que da primeira vez. Infelizmente.
Sabem que mais, só me apetece dar um tiro num pé e fugir para Espanha, e dali para o cu de judas.
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2017-10-20
nn(in)metamorphosis
19/10/2017
Em 1961, ele falava assim
É um fenómeno curioso:
O país ergue-se indignado,
moureja o dia inteiro indignado, come, bebe e diverte-se indignado, mas não
passa disto.
Falta-lhe o romantismo da
agressão.
Somos, socialmente, uma
colectividade pacífica de revoltados".
Miguel Torga-1961
Não mudou nada, pois não?
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2017-10-19
nn(in)metamorphosis
18/10/2017
Era uma vez, o pinhal Del Rei
Era uma vez, uma floresta com 700 anos
a floresta dos nossos filhos
o antes e depois de 16-10-2017
visto por João Portugal (ex-excesso band)
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2017-10-18
nn(in) metamorphosis
16/10/2017
Chove
Ainda não é muito, mas talvez chegue para dar umas tréguas aos bombeiros, e a todas as pessoas que, nestes dias, têm sido umas bravas batalhadoras.
chove
chove
chove
chove
chove
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2017-10-16
nn(in)metamorphosis
2017-10-16
nn(in)metamorphosis
Uma triste amostra
O diálogo pode não ser o mais adequado,
por vezes,
mas verão que é compreensível.
por vezes,
mas verão que é compreensível.
Pergunto-me como se terão sentido os outros,
aqueles que se sentiram a assar,
em Pedrogão Grande, e agora também.
Desta vez o que foi, outro raio?
Será que não há culpados?
O que vai ser das pessoas que tudo perderam?
A ver por Pedrogão, bem podem esperar sentados.
UMA VERGONHA
Um 1º ministro que nos apelida de infantis.
Uma ministra inoperante.
Um secretário que diz que não podemos estar à espera dos NOSSOS bombeiros dos NOSSOS aviões (palavras dele)
Qual vosso qual quê!
Um comando da protecção civil feito por gaiatos na matéria.
Que RAIO fazeis vós com o nosso dinheiro?
Onde RAIO foram parar as promessas, para garantir votos?
Para quando uma lei que proíba a compra/venda de árvores queimadas?
Num instante os incêndios diminuíram
ESTOU FARTA!
DUM GOVERNO DESLUMBRADO
TRABALHEM
PARA ISSO VOS PAGAMOS
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2017-10-16
nn(in)metamorphosis
15/10/2017
Poderia ser eu
Novo desafio do blog "O meu sofá cinzento"
Poderia ser eu :-)
Caminhar com bom tempo, numa terra
bonita, sem pressa, e ter por fim da caminhada um objectivo agradável:
eis, de todas as maneiras de viver, aquela que mais me agrada.
Jean-Jacques Rousseau
e por aí? o que se arranja?
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2017-10-15
nn(in)metamorphosis
11/10/2017
Quereis ser?
Quero ser: Tango de Gardel, cadência bem marcada, enlaçada a preceito, passos agressivos, que contam histórias de drama e paixão.
O desafio teve início AQUI
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2017-10-11
nn(in)metamorphosis
03/10/2017
Se o Outono fosse meu
Teria manhãs húmidas de céu azul sarapintado de nuvens de cinza. Teria tardes amenas, de chuva miudinha e cheiro a maça esmolfe . Teria noites frescas e lareiras indecisas, onde arderiam as cascas de tangerina, perfumando o ambiente. Teria pilha de novos livros e cacau quente. Teria serões com pijamas de flanela com bonequinhos ou florzinhas, onde se desfiariam histórias e melancolias.Teria lembranças e saudades, olhos brilhantes e sorrisos. Teria silêncios preenchidos com acordes de músicas favoritas.
E tu, o que farias se o Outono fosse teu?
Iniciou AQUI e seguiu-se o Impontual e o TalqualmenteOutro e o O Cantinho da Janita
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2017-10-03
nn(in)metamorphosis
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