Estrada sinuosa
Nunca quiseste saber de outrem que não de ti
Egoisticamente brilhaste, apenas porque podias,
Tão só porque te era fácil
Sem atender às sombras que deixavas para trás
De tão cheio de ti
Suavemente pisaste no teu caminho
Deixando um rasto de perfume fresco
Quiçá barato
Cresceste em ti, de ti e para ti à conta dos outros
Ergueste uma ilusão sem te dares conta
E dela alimentaste o ego
Eras tão cheio de ti
Que nem te apercebeste do quão patético eras
Criaste o teu universo e dele ficaste prisioneiro
É tarde, demasiado tarde para voltares
E demasiado cedo para te chorares
Deixo uma flor a teus pés
Em jeito de um adeus
Campa, sem o saber, já tu és
E a tua cruz, sou eu
Egoisticamente brilhaste, apenas porque podias,
Tão só porque te era fácil
Sem atender às sombras que deixavas para trás
De tão cheio de ti
Suavemente pisaste no teu caminho
Deixando um rasto de perfume fresco
Quiçá barato
Cresceste em ti, de ti e para ti à conta dos outros
Ergueste uma ilusão sem te dares conta
E dela alimentaste o ego
Eras tão cheio de ti
Que nem te apercebeste do quão patético eras
Criaste o teu universo e dele ficaste prisioneiro
É tarde, demasiado tarde para voltares
E demasiado cedo para te chorares
Deixo uma flor a teus pés
Em jeito de um adeus
Campa, sem o saber, já tu és
E a tua cruz, sou eu
2012.03.23 (vc)
(Cópia autorizada)
(Cópia autorizada)
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O luar e a sombra
Com a noite ela chega
E pelas ruas se esgueira
Procura a sua presa
Lentamente, qual serpente
É a sombra sobranceira
Ele tão cheio de si
Insinua-se traiçoeiro
Ilumina corpos
Encobre amantes
O luar sorve do gozo alheio
E os dois juntos
Riem alto
Dos amores já moribundos
Lambem as feridas
Correm mundos
O luar vestindo a sombra
E a sombra vivendo nua
2012.09.25
nn(in)metamorphosis