28/05/2015
Agendar
Hoje acordei com saudade de mim. Preciso visitar-me mais vezes...
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2015-05-28
nn(in)metamorphosis
20/05/2015
Happy Selfies
Guarnece-se a vida de happy selfies … todos tão felizes, tão in, tão inteligentes, tão bem sucedidos mas, a cada dia, mais pobres de atitudes e de valores. Tudo é volátil, efémero, descartável. São cada vez mais as palavras que secam, murcham e morrem no ouvido, sem chegar ao coração
PS: Dizem os entendidos, que parei no tempo, não acompanhei a evolução. Um dia destes acerto o passo, bato em alguém e coloco no youtube; entro no concurso do "quem se embebeda mais depressa"; colecciono quecas e posto no face, algo por aí... cool não?
PS: Dizem os entendidos, que parei no tempo, não acompanhei a evolução. Um dia destes acerto o passo, bato em alguém e coloco no youtube; entro no concurso do "quem se embebeda mais depressa"; colecciono quecas e posto no face, algo por aí... cool não?
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2015-05-20
nn(in)metamorphosis
13/05/2015
Expressão mímica do gosto-te
Roubado
Dado
Mordido
Molhado
Salgado
Doce
Picante
Selinho
Urgente
Carente
Envolvente
o beijo é…
o segredo que se diz na boca
o convite indecente
a estrofe em duas rimas
a caricia louca
que o olhar não desmente
e o corpo, fremente, diz …
quero maaaaaais…
2015-05-13
nn(in)metamorphosis
11/05/2015
Até um dia destes... Ou não
Cerra os olhos
Distingue-me nas nuvens cinzentas
Carregadas, por cima do teu olhar
Sente-me como um refúgio
Que se irmana à tua janela aberta
Se te encontro no encanto dos dias
E na passagem das horas
Cerra os olhos
Vê-me agora um pensamento ancorado
Passarito esgueirando-se no teu telhado
Sente-me em hálito que aporta
Em cais sombrio
E resvala como um manto
Transformando-se em leito de rio
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nn(in)metamorphosis
07/05/2015
Da cegueira
Que sei eu?
Que sabes tu?
Que sabemos nós?
Da voz que estende a mão pedindo pão
do olhar que grita suplicando atenção
da cabeça baixa em desolação
desses humanos farrapos da civilização
Que sei eu?
Que sabes tu?
Que sabemos nós?
Dos vultos ocultos pela noite que esconde
a dor das lágrimas silenciosas
o desespero das mãos vazias
o abraço que guarda o nada
o uivo dum estômago vazio
Que sei eu?
Que sabes tu?
Que sabemos nós?
Para além do que o olhar nos permite
na azáfama, na correria do que dizemos ser vida
da vida desses anónimos
que hoje nos são antónimos
e amanhã ser-nos sinónimos
Que sei eu?
Que sabes tu?
Que sabemos nós?
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2015-05-07
nn(in)metamorphosis
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2015-05-07
nn(in)metamorphosis
05/05/2015
Ademonia
Mordem-me as palavras que calo
Curva-me a humildade que não tenho, na dor que me mostra
incapaz
Vergasta-me a raiva que aprisiono num lago já sem água
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