Menu Suspenso

28/05/2015

Agendar



Hoje acordei com saudade de mim. Preciso visitar-me mais vezes...





*****

2015-05-28
nn(in)metamorphosis


20/05/2015

Happy Selfies



Guarnece-se a vida de happy selfies … todos tão felizes, tão in, tão inteligentes, tão bem sucedidos mas, a cada dia, mais pobres de atitudes e de valores. Tudo é volátil, efémero, descartável. São cada vez mais as palavras que secam, murcham e morrem no ouvido, sem chegar ao coração


PS: Dizem os entendidos, que parei no tempo, não acompanhei a evolução. Um dia destes acerto o passo, bato em alguém e coloco no youtube; entro no concurso do "quem se embebeda mais depressa"; colecciono quecas e posto no face,  algo por aí... cool não?


*****
2015-05-20
nn(in)metamorphosis



13/05/2015

Expressão mímica do gosto-te



Roubado
Dado
Mordido
Molhado
Salgado
Doce
Picante
Selinho
Urgente
Carente
Envolvente
o beijo é…
o segredo que se diz na boca
o convite  indecente
a estrofe em duas rimas
a caricia louca
que o olhar não desmente
e o corpo, fremente, diz …
quero maaaaaais…

 *****
2015-05-13
nn(in)metamorphosis



11/05/2015

Até um dia destes... Ou não



Cerra os olhos
Distingue-me nas nuvens cinzentas
Carregadas, por cima do teu olhar
Sente-me como um refúgio
Que se irmana à tua janela aberta
Se te encontro no encanto dos dias
E na passagem das horas
Cerra os olhos
Vê-me agora um pensamento ancorado
Passarito esgueirando-se no teu telhado
Sente-me em hálito que aporta
Em cais sombrio
E resvala como um manto
Transformando-se em leito de rio

*****
 2015-05-11 
nn(in)metamorphosis



07/05/2015

Da cegueira



Que sei eu?
Que sabes tu?
Que sabemos nós?

Da voz que estende a mão pedindo pão
do olhar que grita suplicando atenção
da cabeça baixa em desolação
desses humanos farrapos da civilização

Que sei eu?
Que sabes tu?
Que sabemos nós?

Dos vultos ocultos pela noite que esconde
a dor das lágrimas silenciosas
o desespero das mãos vazias
o abraço que guarda o nada
o uivo dum estômago vazio

Que sei eu?
Que sabes tu?
Que sabemos nós?

Para além do que o olhar nos permite
na azáfama, na correria do que dizemos ser vida
da vida desses anónimos
que hoje nos são antónimos
e amanhã  ser-nos sinónimos

Que sei eu?
Que sabes tu?
Que sabemos nós?

*****

2015-05-07
nn(in)metamorphosis

05/05/2015

Ademonia


Mordem-me as palavras que calo
Curva-me a humildade que não tenho, na dor que me mostra incapaz
Vergasta-me a raiva que aprisiono num lago já sem água



 *****
2015-05-05
nn(in)metamorphosis