Dia Mundial da Dança

29 de Abril

noname aconselha

comemore dançando

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A dança e a alma

A dança? Não é movimento,

súbito gesto musical.

É concentração, num momento,

da humana graça natural.

No solo não, no éter pairamos,

nele amaríamos ficar.

A dança – não vento nos ramos:

seiva, força, perene estar.

Um estar entre céu e chão,

novo domínio conquistado,

onde busque nossa paixão

libertar-se por todo lado…

Onde a alma possa descrever

suas mais divinas parábolas

sem fugir à forma do ser,

por sobre o mistério das fábulas.

Carlos Drummond Andrade

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2016-04-29

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Movimento "Um post por dia até ao fim do Corona" - 45

Com música, isto vai indo...

Nº.45
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2020-04-29 
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Tema: Movimento "Um post por dia até ao fim do Corona"

Movimento "Um post por dia até ao fim do Corona" - 44

Não fui eu quem disse, mas agora que vejo, na verdade, também acho que não me é estranha, esta cara.

Nº.44

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2020-04-28

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Movimento "Um post por dia até ao fim do Corona" - 43

Melhor ouvir
o coração calado em prece
Melhor deixar
a espera tomar as rédeas

Melhor esperar
a hora de baixar a guarda

Nº.43

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2020-04-27

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Movimento "Um post por dia até ao fim do Corona" - 42

Nº.42

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2020-04-26

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Movimento "Um post por dia até ao fim do Corona" - 41

Hoje,  vou ver a banda passar,  da varanda.

Nº.41
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2020-04-25
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Movimento "Um post por dia até ao fim do Corona" - 40

Covid-19 em África:

escapar à doença para morrer à fome

“Sobreviver para muita gente no continente africano é uma questão diária, ficar em casa é não ter o que comer. Mesmo assim, na sua generalidade, os governos estão a recorrer ao isolamento social para travar a pandemia.”
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A população do Zimbabwe vive na fila. Numa economia depauperada em crise prolongada, os cidadãos fazem fila para conseguir dinheiro no banco, para meter combustível nos automóveis, à porta dos supermercados que receberam farinha de milho, parte essencial da parca dieta diária das famílias. Como se mantém “distância social” num país onde as regras da sobrevivência ditam precisamente o contrário?
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Mas, é como se diz em Kinshasa, obimi te okolia te (quem não sai, não come). 

António Rodrigues
Jornal o Público - 31 de Março de 2020, 19:20

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Embora nas veias me corra Portugal, o coração é cativo de África.
Mesmo tendo já passado tanto tempo, continuo a trocar correspondência com alguns amigos, e por eles vou sabendo das novidades a preto e branco, sem o colorido das notícias filtradas dos jornais, e dói-me saber que a mudança (que reconheço necessária) de países colonizados a independentes, só favoreceu alguns que, com um olho se tornaram reis.
A esmagadora maioria, é hoje mais pobre que ontem, e não sou eu que o afirmo, são essas pessoas com quem falo, algumas delas oriundas de musseque, que estudaram comigo, que trabalharam comigo. Hoje, dizem-se explorados uns, esquecidos outros, pelos seus iguais, e isso é o que mais me dói. Dói saber que países ricos, criem gananciosos que se pavoneiam em cima da fome dum povo, do seu povo. Mas África é um continente de gentes alegres, coloridas, e musicais, apesar de todos os pesares.

A essência que os define não se adquire é intrínseca.
Encanta-me esse olhar maroto.

Nº.40

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2020-04-24

nn(in)metamorphosis

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Tema: Movimento "Um post por dia até ao fim do Corona"