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26/12/2011

Sinto falta...




Sinto falta… 
muita falta
daquele sorriso
que surge simplesmente
por pura felicidade


dos que teimam em escapar
pelos cantos da boca
que iluminam o dia
com a luz que trazem
lá de dentro
do fundo do coração
da alma em festa...

*****
2011.12.26
nn (in) metamorphosis

17/12/2011

Busco



Busco nos olhos o gosto do sorriso...

Busco no toque o gosto da pele...

Busco no cheiro a sensibilidade da alma...

Busco em cada noite fria o calor do dia...

Busco no dia o fresco da noite, mas sem perder o brilho da manhã...


*****
17.12.2011
nn (in) metamorphosis

02/12/2011

África

Sinto no peito bater tão forte,
Saudade da terra que fascina,
Onde vi jogos de vida e morte,
Entre gentes de alma cristalina!

Provei teu chão, terra abençoada,
Mata hostil, repleta de surpresas,
Senti o calor da tua queimada,
E esse fogo deixou minh’alma acesa!

Teu povo, nativo, só me encantou,
Em cantos, lendas, saber alquebrado,
Tua côr e negrura meu sêr inundou,
Num breve romance, de sonhos bordado!

Bate no peito teu ritmo marcado,
Teu balanço embala o meu sêr,
Com batuque, qual hino encantado,
Da fibra e da força do teu vivêr!

Dás na dança, a imagem da vida,
Tradições, em teus sensuais maneios,
Na machamba, a tua comida,
E, na mata, teu fim, ... e teus meios!!
ÁFRICA ! ! !

MARIO RESENDE



Poema enviado por: 6ª feira


29/11/2011

Trajecto

Trajecto

Na vertigem do oceano
vagueio
sou ave que com o seu voo
se embriaga
Atravesso o reverso do céu
e num instante
eleva-se o meu coração sem peso
Como a desamparada pluma
subo ao reino da inconstância
para alojar a palavra inquieta
Na distância que percorro
eu mudo de ser
permuto de existência
surpreendo os homens
na sua secreta obscuridade
transito por quartos
de cortinados desbotados
e nas calcinadas mãos
que esculpiram o mundo
estremeço como quem desabotoa
Mia Couto


Poema e imagem enviado por: Fernando Martinho


25/11/2011

TIC TAC


Tic tac Corre o tempo 
Tic tac Tão veloz 
Tic tac Sem lamento 
Tic tac Atrás de nós 

Tic tac Onde vais? 
Tic tac Vivo a vida 
Tic tac E o amor?
Tic tac É sem medida 

Tic tac Onde paramos? 
Tic tac Não sabemos 
Tic tac E o sentido? 
Tic tac É só vivermos 

Tic tac Parece pouco 
Tic tac Mas é tanto! 
Tic tac num sorriso 
Tic tac ou até pranto 

Tic tac e descansar? 
Tic tac O ar não espera 
Tic tac Vive a voar 
Tic tac Logo é quimera 

Tic tac E quanto tempo 
Tic tac Dura uma vida 
Tic tac Dura o momento 
Tic tac e é despedida...

******
25.11.2011
nn (in) metamorphosis


Saudade

Não é difícil falar de saudade,... É doloroso vivê-la... E difícil amá-la quando deixa dilacerado e em pedaços o coração



20/11/2011

O vício de sentir


A mente (a minha) tem o poder extremo... de produzir por si os vícios mais obsessivos que existem, as emoções. Produz armadilhas constantes de conclusões precipitadas, impulsos de satisfação imediatista, espirais de análise desesperantes. Mesmo no silêncio da boca, as linhas que derramo em angústias de respostas claras e assertivas para as questões que eu própria invento, não consigo parar o processo e neste momento era tudo o que eu mais ambicionava...parar o processo. Sinto-me como uma toxicodependente em ressaca de algo que tenho plena noção que devo largar. O vício de sentir...

*****
2011.11.19
nn (in) metamorphosis


31/07/2011

Mariposa

imagem manipulada por mim

Bebi do azul do céu
Até mais não poder beber
Ébria, enlouqueci, e dancei…
 
Sonhei-me…
 
Linda mariposa
Senhora dos prados floridos
Dançando com gestos coloridos
 
Estiquei as asas…
E num esvoaçar
Fui em direcção ao mar
 
Veio a noite…
E matou o meu voar
Ai de mim…
Só me resta o meu sonhar

*****
nn(in)metamorphosis
31.07.2011



29/07/2011

Viajante fatigada

Viajante fatigada
E de meu, não tenho nada
 
Só a saudade estafada
Só a tristeza agressiva
Que me abate a cada instante
Que leva meu sopro de vida
  
Nem sou filha
Nem sou mãe
 
Sou o sul não tendo o norte  
Sou solidão ambulante
Das tristezas desta vida
Só me livra a própria morte
 
Viajante fatigada
E de meu, não tenho nada
Mas esse nada… é meu!

*****
nn(in)metamorphosis
2011.07.28


27/07/2011

Sonhar, eu preciso...

Sonhar, eu preciso, escapulir-me nas asas livres do pensamento, desse espírito de rebanho que se propõe teimosamente em me delimitar, seja lá no que for. Que o insignificante que eu faça, seja a cada minuto, o melhor que consegui fazer.
Sonhar, eu preciso, pois se renuncio a isso, varre-se a ultima luz e nada mais valerá a pena


****
 2011.07.27
nn (in) metamorphosis

02/07/2011

Quando a noite cai em mim

Sob o negro do celeste tecto, sinto-me por vezes perdida e nessa cobertura sem estrelas, vou esquecendo as cores da vida
Inanimada em meu cerne, no que bate pelos sentimentos, sinto-me menos que cinzas por nostálgicos e longos momentos
Dou os meus olhos à negridão, das noites sem timbre, olho a minha própria escuridão, analiso os passos que vou dando em vão
Vai ficando apenas a vasta escuridão, da noite melancólica que me cobre, e no meu interior, o embaraço, de quem nem a si própria se descobre

****
2011.07.01
nn (in) metamorphosis




20/05/2011

Saiem-me dos olhos



Dos olhos saiem-me boca, braços, mãos, pele e temperaturas várias
Saiem-me beijos maduros com odores de praia e de mar…
Saiem-me desejos…
Dos teus saiem linhas sinuosas
que descendo convergem para o ponto onde o mar é mais denso
onde as ondas que aí se formam se enrolam e fluem
como se tudo fosse uma única dor...
de um único prazer... de um alimento… onde gemo, onde flutuo..

Sinto-me deslizar entre os teus lábios
e perco-me no fundo do fundo,
onde a carne pulsante agoniza em espasmos e prazer...
Reconhecerei o teu nome
no momento em que a tua boca em concha, na minha sedenta,
dividir o espólio da abordagem no alto mar,
que é meu esse mar ainda pelo sal que me sabe

*****
nn(in)metamorphosis
                        2011.05.20


16/03/2011

Rabisca na noite

Rabisca palavras
no aconchego da noite
que é sua amiga
Escritas em solidão
do mesmo modo
que sonha,
do mesmo modo
que ama
Passa a noite
Chega o dia
Aniquila a tristeza
deixando-a passar
Põe,
no olhar,
o olhar de esperar
Pinta,
na boca um sorriso
no rosto um rubor

e
Rabisca na noite
quereres e sabores
e
Palavras de amor


 *****
nn(in)metamorphosis
2011.03.15

02/03/2011

Quando o dia finda

imagem manipulada por mim

Quando o dia finda
e a noite cai
Eu também…
Fica um silêncio gritando
no ar…
Enrosco-me em mim
e vejo a lua chegar
quando há…
E essa lua que eu vejo
Tu também…
E é de todos
E é nossa…
Quando o dia finda
e a noite cai
Eu também…
É quando eu sei
que tu existes
e eu…

*****
nn(in)metamorphosis
 2011.03.02





27/02/2011

Lua cheia, Lua de lobos



Lua Cheia
que desperta emoções
que incendeia
que traz alegrias
que ilumina a estrada
que preenche de sonhos as noites vazias
Lua do uivo dos lobos
amantes, constantes
Lua prateada, doce, encantada
Lua que brilha sem cessar
Lua Cheia que provoca
os mais profundos e loucos desejos
nos seres eloquentes,
desejos insanos, carentes…


*****
nn(in)metamorphosis
2011.02.26




13/02/2011

Pimentinha


Quente
arisca
pavio de dinamite
alimento-me com pimenta
temperadamente
sensível ao toque
atinjo ponto de ebulição
em rubra insinuação
sem pudor
na ponta da língua o gosto
na veste vermelha que despida
exibe lasciva intenção
carne no ponto
de arder


*****
nn(in)metamorphosis
2011.02.13


29/01/2011

Loucura anormal


Um voo no escuro,
uma ascensão pirética da carne, cuspo, lágrimas...
a picada adrenalínica dum corpo no outro,
a velocidade agoniante e ébria da cópula,
o frémito, o estertor da explosão ácida e libidinosa,
há tanto tempo...
vivo nessa ânsia bêbada, num estado de semi-loucura,
da demanda inacabada,
almas sedentas do toque da pele,
da essência do desejo,
duma loucura anormal.


******
nn(in)metamorphosis
2011.01.28


 nn-(in)metamorphosis





28/01/2011

Qual a estação ?

Qual a estação em que me encontro?
não sou já Primavera, tão pouco sou Inverno
sinto a respiração do vento e o tombar das folhas do Outono.
Como definir esta passagem?
percebo a mudança do vento e o passar do tempo
nas marcas do meu rosto, na fadiga do meu corpo
todavia, acalenta-me o coração
o sol do Verão

*****
2011.01.28
nn-(in)-metamorphosis


21/01/2011

É mesmo genial!!!

Tem que saber ler com paciência. Óptimo exercício!

O que falta no texto ? Tente achar, antes de ver a resposta (no final)...






Sem nenhum tropeço, posso escrever o que quiser sem ele, pois rico é o português e fértil em recursos diversos, tudo permitindo, mesmo o que de início, e somente de início, se pode ter como impossível.
Pode-se dizer tudo com sentido completo, como se isto fosse mero ovo de Colombo.
Desde que se tente sem se pôr inibido, pode muito bem o leitor empreender este belo exercício, dentro do nosso fecundo e peregrino dizer português, puríssimo instrumento dos nossos melhores escritores e mestres do verso, instrumento que nos legou monumentos dignos de eterno e honroso reconhecimento
Trechos difíceis se resolvem com sinônimos. Observe-se bem: é certo que, em se querendo, esgrime-se sem limites com este divertimento instrutivo.
Brinque-se mesmo com tudo. É um belíssimo esporte do intelecto, pois escrevemos o que quisermos sem o "E" ou sem o "I" ou sem o "O" e, conforme meu exclusivo desejo, escolherei outro, discorrendo livremente, por exemplo, sem o "P", "R" ou "F", ou o que quiser escolher. Podemos, em estilo corrente repetir sempre um som ou mesmo escrever sem verbos.
Com o concurso de termos escolhidos, isso pode ir longe, escrevendo-se todo um discurso, um conto ou um livro inteiro sobre o que o leitor melhor preferir. Porém mesmo sem o uso pernóstico dos termos difíceis, muito e muito se prossegue do mesmo modo, discorrendo sobre o objeto escolhido, sem impedimentos.
Deploro sempre ver moços deste século inconscientemente
esquecerem e oprimirem nosso português, hoje culto e belo, querendo substituí-lo pelo inglês.
Por quê?
Cultivemos nosso polifônico e fecundo verbo, doce e melodioso, porém incisivo e forte, messe de luminosos estilos, voz de muitos povos, escrínio de belos versos e de imenso porte, ninho de cisnes e de condores.
Honremos o que é nosso, ó moços estudiosos, escritores e professores.
Honremos o digníssimo modo de dizer que nos legou um povo humilde, porém viril e cheio de sentimentos estéticos, pugilo de heróis e de nobres descobridores de mundos novos.






Descobriu?




Não?




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O texto não tem a letra "a".





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Recebi e gostei da - GisleTwo


16/01/2011

Há um silêncio...

Há um silêncio entre nós. Um silêncio que engole todas as palavras que dizemos um ao outro. Há um minuto que nos separa, mesmo quando o nosso tempo se compassa num mesmo bater de coração. Há um espaço que nos afasta, mesmo quando os meus braços são as conchas onde adormeces. Talvez haja um lugar, um segundo, para nós. Um olhar perfeito. Talvez haja um silêncio que diga tudo o que as palavras não dizem, e esse silêncio seja tão feliz como o repousar do pôr-do-sol nos teus cabelos, chamando as minhas mãos... E talvez os meus dedos não cheguem para lhes tocar.


*****
2011.01.16

15/01/2011

Inventada esperança


Vivo numa inventada esperança que um dia pode ser melhor... é inventada e sei disso. E sei que nunca será melhor, sabendo que podia ser... mas nunca encontrei a chave que faria mudar essa condição. A vida é tão complexa na sua singeleza, que saber que falta algo, já não causa dor, só estranheza…

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2010.01.13
nn-(in)-metamorphosis




13/01/2011

Parabens mãe


Hoje comemoras mais um aniversário, parabens mãe,
não trago presentes, presentes são apenas coisas,
trago o que vale a pena, sentimento num beijo com muita saudade.


*****
2011.01.13
metamorphosis


06/01/2011

Que futuro?

Serão porventura alunos resultantes das alucinações sócrates, no ensino, e por azar deles, bastará que um, com um olho, apareça e se eleja rei, tornando-lhes o futuro bem mais negro que o nosso. Para além de incultos, quando os olho, parecem-me completamente alienados da realidade em que vivem os pais e o país.

Obrigatório que em cada frase haja pelo menos 3 ou 4 palavrões, muitos yas, cenas e curtes.
São os maiores com um telemóvel de ultima geração, reúnem-se mas não se falam, antes teclam desenfreadamentte, usando uma escrita dizem, cybernauta, que passam para os bancos da escola;
um portátil ao ombro, também vai muito bem e dá um ar cool;
uns trapos de marca , que dão de comer ao espanhóis, mas eles espanhóis não os vestem;
uns trocos para uns shots e ou umas pastilhas, porque é fino embedar-se e dizer,  ya meu aquele pó é sideral;
Ah!!! e que hajam umas "pitas/chavalos" para curtir... e para se sentirem felizes e realizados, nada mais necessitam  os nossos futuros governantes e governados.
De mentes e horizontes curtos, serão o rebanho ideal para o próximo, quem sabe, sócrates II.



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Respostas de Alunos em Exames


1) Galileu (1564-1642) foi condenado à morte porque foi o 1º a fazer a terra andar à volta.
2) Um braço de mar é um pedaço de mar em forma de braço.
3) O exemplo do Titanic serve para demonstrar a agressividade dos icebergs.
4) Os 4 pontos cardeais são a direita, a esquerda, em baixo e em cima.
5) A França tem 60 milhões de habitantes entre os quais muitos animais.
6) A 2ª guerra mundial foi um período de paz e de prosperidade para a Alemanha.
7) A 11 de Novembro, ao comemorar-se o Armistício da 1ª guerra mundial, o presidente condecora os pais do soldado desconhecido. 8) Na guerra de 1914 a 1918, os soldados morriam várias vezes, primeiro por causa das bombas, e depois porque lhes davam lama para comer.
9) Os rios correm sempre no sentido da água.
10) Um quadrado é um rectângulo que tem um ângulo direito em todos os lados.
11) Um quadrado é um rectângulo um pouco mais curto.
12) O zero é o único número que permite contar até 1.
13) Um septuagenário é um losango de 7 lados.
14) Todos os números pares podem dividir-se por zero.
15) Uma linha recta torna-se curva quando vira.
16) Um compasso utiliza-se para medir os ângulos do círculo.
17) Uma raiz quadrada é uma raiz com 4 ângulos iguais.
18) Os chineses utilizam as suas bolas para fazer contas.
19) Para fazer uma divisão, é preciso multiplicar uma subtracção .
20) O álcool permite tornar a água potável.
21) Uma tonelada pesa pelo menos 100 Kg, se ela for pesada.
22) O desembarque na Normandia teve lugar nas praias de Inglaterra.
23) A primeira guerra mundial fez uma dezena de mortos mas só do lado alemão.
24) As bombas atómicas são inofensivas quando servem para fabricar electricidade.
25) Se não se estragassem, as máquinas não seriam humanas.
26) Um relógio divide-se em 12 fusos horários de igual intensidade.
27) Arquimedes foi o 1º a provar que uma banheira podia flutuar.
28) A datação com o carbono 14 permite saber se alguém morreu na guerra.
29) No cinema mudo, os actores falavam com palavras que escreviam por baixo dos filmes.
30) O cinema era uma energia ainda desconhecida no século XIX.
31) Um litro de água a 20ºC + um litro de água a 20ºC = 2 litros de água a 40ºC.
32) Os agricultores, nem sempre foram pessoas coléricas que queimavam pneus e batatas.
33) Uma língua morta é uma língua que só é falada pelos mortos.
34) Victor Hugo escrevia livros para os pobres miseráveis.
35) Em todos os quadros pintados vê-se bem que Napoleão escondia a sua grande barriga com a mão.
36) A gramática não serve para nada porque é muito difícil de perceber.
37) Napoleão é sobrinho do seu avô.
38) Antes da guilhotina, os condenados à morte eram executados na cadeira eléctrica.
39) A guerra dos 100 anos durou de 1914 a 1918.
40) Uma biblioteca é como um cemitério para os livros velhos.
41) Nero servia-se dos cristãos para fazer lâmpadas, ateando-lhes fogo.
42) A leitura permite ao homem tornar-se míope...
43) Os latinos falavam o grego antigo.
44) A leitura é feita para aqueles que não gostam de escrever.
45) O livro de bolso foi inventado por Gutenberg.



E NOS BOLETINS ESCOLARES, ESCRITOS PELOS PROFESSORES:


'Chegou ao fundo, mas continua a escavar....'
'Em progressos rápidos para o zero absoluto! '
'Tem as pretensões de um cavalo de corrida e os resultados de um burro.'
'Participa muito... No bom ambiente da turma.'
'Por vezes volta-se para olhar para o quadro.'
'Dorme na aula, sobre o teclado ou o tapete do rato, segundo a urgência.'
'Só acorda para ir tomar café ao intervalo.'
'Alguns progressos, mas continua nulo.'
'Por vezes deixa de ir tomar café para ir às aulas.'
'Faz enormes esforços... Para se aproximar da janela'
'Num boletim de 12º ano: 'Sabe ler, em breve saberá escrever.'


*****
2011.01.06
metamorphosis


01/01/2011

Feliz Ano Novo




Feliz Ano Novo

Não há mais champanhe
E os fogos acabaram
Aqui estamos, tu e eu
Sentindo-nos perdidos e tristes
Esse é o fim da festa
E a manhã parece tão cinzenta
Tão diferente de ontem
Agora é o momento de dizermos

Feliz ano novo
Feliz ano novo

Desejo que tenhamos uma visão de agora e sempre
De um mundo onde cada vizinho é um amigo

Feliz ano novo
Feliz ano novo

Desejo que tenhamos nossas esperanças nossas vontades de tentar
Se nós não fizermos o que podemos, será como descansar e morrer
Tu e eu
(...)

"A new year is coming...
So close my eyes, find deeply in my heart and make a wish, a secret wish...Who knows?
Maybe one of these days it will come true..."

Um novo ano que começa ...
Então fecho os olhos, procuro fundo no meu coração e peço um desejo,
um desejo secreto ... Quem sabe?

Talvez um destes dias se torne realidade...

Feliz Ano Novo
para mim... para ti...


*****
2011.01.01
nn-(in)-metamorphosis