Amo-te
mas não com um amor isolado
de portas fechadas e cortinas corridas
Amo-te
com as ruas, as vozes
os cartazes que tremem em mãos cansadas
Amo-te
com o grito preso de quem não come há dias
com o suspiro de quem veste roupa de marca
e não sente nada por dentro.
Amo-te
porque é preciso resistir ao esquecimento
num tempo em que tudo se vende
em que a vida é montra e a esperança está em saldo
Amo-te
com a ternura que não se cala
com a coragem que enfrenta a desigualdade
como se abraça um amigo ferido
com firmeza, com calor
sem desviar o olhar
E quando o mundo tenta ensinar-nos
que amar é possuir
eu insisto que amar é libertar
até que a última esquina seja nossa
até que o último punho erguido
possa também descansar na paz
que hoje ainda é sonho
Amo-te
e neste amor cabe o mundo inteiro
de portas fechadas e cortinas corridas
Amo-te
com as ruas, as vozes
Amo-te
com o grito preso de quem não come há dias
com o suspiro de quem veste roupa de marca
e não sente nada por dentro.
Amo-te
porque é preciso resistir ao esquecimento
num tempo em que tudo se vende
em que a vida é montra e a esperança está em saldo
Amo-te
com a ternura que não se cala
com a coragem que enfrenta a desigualdade
como se abraça um amigo ferido
com firmeza, com calor
sem desviar o olhar
E quando o mundo tenta ensinar-nos
que amar é possuir
eu insisto que amar é libertar
até que a última esquina seja nossa
até que o último punho erguido
possa também descansar na paz
que hoje ainda é sonho
Amo-te
e neste amor cabe o mundo inteiro
2025-08-18 - Amor onde cabe o mundo
nn-metamorphosis
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