Primeiro, mar. Muito mar. Por dias. A perder de vista, um horizonte sem fim que se perde no
azul imenso.
Depois, terras vermelhas, palmeiras que balançam ao vento quente, o calor que se entranha na pele e os sons que envolvem a alma.
Assim se apresentou Angola (Luanda): com a sua luz, a sua cor, a sua vida… agora, saudade. Uma saudade que escapa, como areia fina entre os dedos.
A memória de
Angola permanece comigo, como uma melodia distante. Aos poucos, perde as notas,
mas não a intensidade do sentimento.
Há muito não vejo as palmeiras a
moverem-se ao vento que eu sentia no rosto, e o calor já não me envolve. No
entanto, a essência de tudo o que vivi ali ficou gravada, imutável.
Angola vai-se
afastando, como um eco que se desvanece, mas que nunca se deixa de ouvir.
A saudade agora é uma névoa suave que envolve os dias, uma lembrança que persiste onde o tempo e a distância não chegam.
Mas, por mais que se desvaneça
Angola será sempre parte de quem sou.
A saudade agora é uma névoa suave que envolve os dias, uma lembrança que persiste onde o tempo e a distância não chegam.
Mas, por mais que se desvaneça
Angola será sempre parte de quem sou.
2025-08-14 - Entre o Mar e a Saudade
nn-metamorphosis
Onde se viveu e foi feliz, este por si é um lugar para ficar na memoria.
ResponderEliminarBelo sentimento em poesia.
Abraços
Obrigada. Dei uma olhado no "Mineirinho" muito que ler. Voltarei, com certeza.
EliminarExcelente escrita.
ResponderEliminarO mar faz parte do meu 'adn'.
Um abraço, dona noname.
Boa tarde, sô António
EliminarO mar
Majestoso – imponência e beleza
Misterioso – enigmático, desconhecido
Magnífico – grandioso, impressionante
Abracinho :)