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29/04/2022

Dia Mundial da Dança

 

29ABR



Na poesia da dança

 

Dançar pode ser tão sagrado quanto orar, disse alguém com profunda sabedoria.
Tudo reside na intenção que nos move, no propósito que habita nosso coração.

Quando dançamos não movimentamos apenas o corpo, exercitando os músculos, expressamos também e, principalmente, a sensibilidade que nos vai na alma.
Dançando tornamos a vida mais leve e colorida, enchendo de graça e beleza a nossa jornada neste mundo.
Por alguns momentos esquecemos as dores, reencontrando a magia esquecida e perdida do viver.

A natureza é um permanente espectáculo de dança.
Dançam as borboletas em torno das flores.
A Terra e os demais planetas dançam em torno do sol.
As árvores dançam com o vento.
Os passarinhos dançam no ar e os peixes bailam sem cessar.
Dançam os rios cruzando os vales e dança a chuva molhando a terra.
Dançam as ideias na inspiração do escritor
Dançam as imagens na mente do pintor.
Dançam as formas na criação do escultor.
Dançam as notas na voz do cantor.
Dançam as células em nosso corpo.
Dançam os órgãos no compasso gerado nas batidas do coração.
Dançam as sinapses sob a batuta desse formidável maestro que é o cérebro.

Não dance apenas para os outros, dance com os outros e consigo mesmo, harmonizando corpo e alma em cada movimento que fizer.
Dançando, as tristezas, dores, tensões e ansiedades vão ficando para trás e, no compasso de cada ritmo, vamos ao encontro de alegrias que sempre se renovam.
Dance quando estiver feliz e realizado.
Dance pelo prazer de dançar, em todas as estações e a cada estação que seu corpo passar.

E o que o seu dançar seja uma oferenda de amor ao criador que incessantemente promove o espectáculo da vida: desafiador,
misterioso,
delicado,
impactante e sagrado.
Não apenas assista, viva e sinta esse espectáculo que nunca sai de cartaz.
Dance hoje!
Dance sempre!

 

Cezar Braga Said


30/03/2022

Àrvore da Vida

 


Árvore da vida

 

O símbolo da árvore da vida já se tornou uma figura comum nas jóias usadas pelas mulheres. O que parecia ser uma moda passageira surpreendeu todos ao estabelecer -se no gosto das pessoas. 

Está totalmente enganado quem pensa que isso se deve apenas à beleza da peça (que, convenhamos, não é pouca). Esse símbolo tem uma filosofia muito significativa por trás. 

Qual a origem do símbolo da árvore da vida?

A origem exacta da simbologia da árvore da vida é, ainda hoje, desconhecida. Isso acontece porque ela é muito antiga e arrasta-se ao longo de muitas gerações. Portanto, a falta de registos escritos torna a investigação complicada.

 Porém, há algumas teorias sobre o seu surgimento. Os cristãos, por exemplo, acreditam que surgiu com o Jardim do Éden, pois era ela a árvore central daquele local, segundo a bíblia.

 O facto é que a árvore da vida está presente em muitas religiões, como o cristianismo e o budismo, na mitologia nórdica, na cultura de povos antigos, como os celtas, e até na ficção, como na série de livros “O senhor dos anéis”. Portanto, percebe-se quão plural é a importância desse símbolo para a história e para a espiritualidade.

Qual o significado da árvore da vida?

Na verdade, trata-se de um símbolo sagrado que tem como significado a criação, fecundidade e imortalidade, ou seja, que remete muito com a figura das árvores, que espalham as suas sementes para gerar novas vidas vegetais e, a partir disso, se tornam imortais.

 Para os celtas, ela significa harmonia, protecção e equilíbrio, já para o budismo, sabedoria e iluminação. Na mitologia nórdica, a árvore da vida era chama de Yggdrasil e sua função era conectar o mundo dos deuses, dos humanos e o submundo, portanto, ela representava a harmonia entre esses três lugares.

 A árvore é um elemento da natureza que gera muitas reflexões e filosofias e isso não é à toa, pois as suas raízes conectam –na com a terra, enquanto seu tronco a torna forte e poderosa e os seus ramos crescem  sempre em direcção ao céu. Tudo isso se apresenta de maneira graciosa e elegante.

 Já reparou que na grande maioria o significado da árvore da vida é positivo e próspero?

 Geralmente, as pessoas agarram –se aos amuletos pessoais para enfrentarem as dificuldades do dia a dia e trilham um caminho de sucesso e felicidade.

 

Ainda assim, para mim, esta,  é a verdadeira árvore da vida

 


 

 

***

2022-03-30 

nn-metamorphosis



25/03/2022

Tão a propósito

 


Joan Baez 

We Shall Overcome

Venceremos,
Venceremos,
Venceremos, algum dia.

Oh, no fundo do meu coração,
Eu acredito
Venceremos, algum dia.

Nós vamos caminhar de mãos dadas,
Nós vamos caminhar de mãos dadas,
Nós vamos caminhar de mãos dadas, algum dia.

Oh, no fundo do meu coração,

Viveremos em paz,
Viveremos em paz,
Viveremos em paz, algum dia.

Oh, no fundo do meu coração,

Todos seremos livres,
Todos seremos livres,
Todos seremos livres, algum dia.

Oh, no fundo do meu coração,

Não temos medo,
Não temos medo,
Não temos medo, HOJE

Oh, no fundo do meu coração,

Venceremos,
Venceremos,
Venceremos, algum dia.

Oh, no fundo do meu coração,
Eu acredito
Venceremos, algum dia.




22/02/2022

Palavras Soltas

 

Desafio: Escreve um final


Dou-te quase tudo" - Que nunca nos falte o amor

segunda-feira, fevereiro 21, 2022



 Todos os dias, pela manhã, aos primeiros raios de luz, salta da cama, deixando a dormir o próprio despertador e Margarida, ela, bem enrolada ao édredon, bela como a vida, cabelos desgrenhados e a expressão tranquila de quem sonha com um mundo pleno de cor.

 Dezembro parece querer publicitar a chegada de mais um Inverno, húmido, cinzento e frio, com chuviscos e dias escuros.

 Numa rotina, quase perfeita, coloca o pão a descongelar no micro-ondas, espreme laranjas, prepara uma manga, deixa na mesa o queijo, a manteiga e o fiambre de frango, enquanto toma o seu primeiro café, não sem antes ligar o aquecimento da casa de banho. Estende a roupa deixada na máquina na noite anterior, abre as portadas da sala e deita um olhar de relance à lareira, ao sentir uma agradável sensação de conforto térmico, ainda fruto do crepitar passado.

 Leva o cão à rua, sente o ar gélido, faz uma careta e solta-o no jardim, em frente ao condomínio, enquanto aperta o cachecol e dá ordem para que se despache. Acende o primeiro cigarro, absorvendo de seguida alguns segundos de um prazer que pretende deixar, quem sabe um dia.

  Regressa a casa, troca beijos apaixonados com Margarida, acabada de acordar, ainda com aquela deliciosa e mimosa expressão de quem não deixou na totalidade o Mundo dos sonhos.

  - O teu despertador acordou-me.

 - Cumpriu a função dele, portanto… assim o teu fizesse o mesmo – Sorri, senta-se à mesa, enquanto começa pelo sumo e desbloqueia o telemóvel para ler as primeiras notícias do dia.

 Pequeno-almoço terminado, levanta-se e dirige-se para a sala de banho, recebendo um beijo e um apressado “amo-te”, que o desperta para o facto de já estar atrasado.

 Entre o trânsito, os transportes, as esperas, reuniões, e-mails, telefonemas, questões avulsas colocadas por colegas deslocados da realidade, consegue finalmente começar a trabalhar a partir das cinco da tarde, momento em que a noção de ter de levar trabalho para casa torna-se uma certeza.

 Meia dúzia de mensagens trocadas com Margarida, alimentam-lhe o espírito e a sanidade. Fica a saber que o jantar está bem encaminhado, o almoço para o dia seguinte pronto, a casa limpa e que a senhora da roupa já por lá tinha passado.

 Entra em casa, sente a agradável sensação do calor proveniente da lareira, beija Margarida, com quem troca sorrisos cansados e cúmplices. Storm, recebe-o com um brinquedo na boca e com a energia que um Golden Retriever de doze anos ainda consegue ter. Faz-lhe uma festa à distância possível, na tentativa infrutífera de não ficar com pelos no fato.

 Jantam rapidamente, enquanto trocam as novidades do dia, as queixas, os suspiros, as palavras de amor. Margarida abre a pasta com testes para corrigir, ele o portátil da empresa para dar continuidade a um longo dia, não sem se perguntar, “a partir de quando ficou tudo tão complicado?”.

 Ela na mesa da sala, com todos os papeis cuidadosamente numerados e em posições marcadas tipo planta de arquiteto, ele no sofá, lateral à lareira, com o computador na mesinha de apoio, trocam olhares ternos e Jorge consegue visualizar aquele momento, perdido no espaço e no tempo, do primeiro beijo, bastante posterior ao do primeiro olhar, ao das primeiras trocas de palavras, mas ainda anterior ao primeiro “amo-te” e à confirmação da certeza de querer passar o resto dos seus dias a seu lado.

 

****

O meu final

 Sem se dar conta, esquece o computador e deixa que a mente o leve ao presente que muitos gostariam de alcançar. Ele era um homem feliz. Então, porquê aquela sensação de falta de algo que por vezes o assalta? Aquela inquietude que, sem aviso, chega e faz o silêncio deixar de respirar?

 ***

2022-02-22

nn-metamorphosis




Ardósia 18

 


Hoje, é tão hoje que até de trás para a frente é hoje  :)



Ardósia - 17



 Na velhice os passos são lentos, porque o velho carrega 

1 criança, 1 jovém, 1 adulto, na sua própria história




16/02/2022

Des_encanto



Carrega
um olhar de desencanto
feito de raiva e tristeza
assim como se fosse um pranto
uma astenia, uma fraqueza
 
Rasgada
 a mente em pedaços
um grito de incompreensão
desfazem-se os olhos em traços
Sangue: amargo e quente cai-lhe do coração
 
Faz versos
de angústia louca
dos lábios a vida corre
com um acre sabor na boca
faz versos como quem morre

 

 ***

2022-02-16 

nn-metamorphosis



01/02/2022

Carpe Diem



 “Carpe Diem”

o belo e encantador poema de Walt Whitman 

 

Carpe Diem é uma frase em latim de um poema de Horácio, e é popularmente traduzida para colha o dia ou aproveite o momento. É também utilizada como uma expressão para solicitar que se evite gastar o tempo com coisas inúteis ou como uma justificativa para o prazer imediato, sem medo do futuro.

Vindo da decadência do império Romano o termo Carpe diem era dito para retractar o “cada um por si”, devido o império estar se desfazendo, naquele momento a visão de que cada dia poderia ser realmente o último era retractado pela frase que hoje é utilizada como uma coisa boa, porém sua origem vem do desespero da destruição de um grande império antigo.

No filme “A Sociedade dos Poetas Mortos”, o personagem de Robin Williams, Professor Keating, utiliza-a assim:

“Mas se você escutar bem de perto, você pode ouvi-los sussurrar o seu legado. Vá em frente, abaixe-se. Escute, está ouvindo? – Carpe – ouve? – Carpe, carpe diem, colham o dia garotos, tornem extraordinárias as suas vidas.”

O poema relacionado à ideia de Carpe Diem, de autoria de Walt Whitman, utilizado como mote no filme:

Aproveita o dia (Walt Whitman)

Aproveita o dia,
Não deixes que termine sem teres crescido um pouco.
Sem teres sido feliz, sem teres alimentado teus sonhos.
Não te deixes vencer pelo desalento.
Não permitas que alguém te negue o direito de expressar-te, que é quase um dever.
Não abandones tua ânsia de fazer de tua vida algo extraordinário.
Não deixes de crer que as palavras e as poesias sim podem mudar o mundo.
Porque passe o que passar, nossa essência continuará intacta.
Somos seres humanos cheios de paixão.
A vida é deserto e oásis.
Nos derruba, nos lastima, nos ensina, nos converte em protagonistas de nossa própria história.
Ainda que o vento sopre contra, a poderosa obra continua, tu podes trocar uma estrofe.
Não deixes nunca de sonhar, porque só nos sonhos pode ser livre o homem.
Não caias no pior dos erros: o silêncio.
A maioria vive num silêncio espantoso. Não te resignes, e nem fujas.
Valorize a beleza das coisas simples, se pode fazer poesia bela, sobre as pequenas coisas.
Não atraiçoes tuas crenças.
Todos necessitamos de aceitação, mas não podemos remar contra nós mesmos.
Isso transforma a vida em um inferno.
Desfruta o pânico que provoca ter a vida toda a diante.
Procures vivê-la intensamente sem mediocridades.
Pensa que em ti está o futuro, e encara a tarefa com orgulho e sem medo.
Aprendes com quem pode ensinar-te as experiências daqueles que nos precederam.
Não permitas que a vida se passe sem teres vivido…

 

Walter Whitman (1819 – 1892) foi um jornalista, ensaísta e poeta americano considerado o “pai do verso livre” e o grande poeta da revolução americana.

  

Retirada de: Pensar Contemporâneo


19/01/2022

Inverno

 

Arrefeceu de repente


rasgaram-se as nuvens negras
num tempo que nada poupa
e deixa a alma tremente
 
A noite já rasa, e  pede  calor de lareira
nas labaredas  acordo os sonhos
nas cinzas adormeço as incertezas
morre um toro incandescente de oliveira
 
Escuto, já não ouço o vento
nem a chuva a tamborilar no telhado
resta agora no ar frio o silêncio
e uma tristeza que toma assento
 
Inverno, frio de arrepiar
quem me dera já o sol
aromas adocicados
céu azul pássaros e mar

 

 ***

2022-01-09 

noname-metamorphosis



01/01/2022

Ano Novo com Chocolate

 

Tenho uma certeza quase inabalável, de que sempre foi assim. No último dia de um qualquer ano, se pede a Deus e a todos os Santos, sejam quais forem os deuses e os santos, um rol imenso de desejos que se gostaria de ver cumpridos. E se o novo ano não puder ser melhor que o anterior, pelo menos não seja pior. Os desejos pedinchados e enviados aos diversos destinatários, levam a inerente vontade de um cumprimento seguro. Ninguém lembra se no ano anterior, os pedidos formulados foram ou não cumpridos. Isso não interessa nada. Os desejos devem ser feitos na passagem de testemunho para um tempo novo. Claro que os tempos foram mudando assim como as mentalidades e até os desejos. Contudo, há alguns desejos que se mantêm iguais ao longo de séculos, como se fossem irrevogáveis nos contornos do rol de solicitações formuladas. Os outros, os que podem mudar, variam com a conjuntura, seja ela climática, política ou até social.

Assim, dando cumprimento à tradição, formulei, na passagem de ano, as pedinchices do costume e mais algumas, entre elas, as seguintes:

- Colheitas fartas cheguem aos nossos campos.

- Belas flores surjam nos nossos jardins, perfumando as nossas vidas.

- Saúde, Paz e prosperidade, para este mundo doente, sempre em conflito, sempre muito mais pobre que rico.

 

Nos 365 dias que nos esperam, havemos de nos encontrar, sem máscara, ou não, pelos corredores da blogosfera.

 

Até já!


***

2022-01-01

noname-metamorphosis



Dia Mundial da Paz

 01JAN





Ode À Alegria 

Ludwig van Beethoven


Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais agradável
E cheio de alegria!

Alegria, mais belo fulgor divino
Filha de Elíseo
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Tua magia volta a unir
O que o costume rigorosamente dividiu
Todos os homens se irmanam
Onde pairar teu voo suave

A quem a boa sorte tenha favorecido
De ser amigo de um amigo
Quem já conquistou uma doce companheira
Rejubile-se conosco!
Sim, mesmo se alguém conquistar apenas uma alma
Uma única em todo o mundo
Mas aquele que falhou nisso
Que fique chorando sozinho!

Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza
Todos os bons, todos os maus
Seguem seu rastro de rosas
Ela nos deu beijos e vinho e
Um amigo leal até a morte
Deu força para a vida aos mais humildes
E ao querubim que se ergue diante de Deus!

Alegres, como voam seus sóis
Através da esplêndida abóbada celeste
Sigam irmãos sua rota
Gozosos como o herói para a vitória

Alegria, mais belo fulgor divino
Filha de Elíseo
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Abracem-se milhões de seres!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos! Sobre a abóbada estrelada
Deve morar o Pai Amado
Vos prosternais, Multidões?
Mundo, pressentes ao Criador?
Buscais além da abóbada estrelada!
Sobre as estrelas Ele deve morar


30/12/2021

Feliz Ano Novo

 

Que a paz, a saúde e o amor estejam presentes em todos os dias deste novo ano que em breve se inicia. 

Ah! que não faltem uns trocos para poder gozar-se os 3 primeiros votos com alegria.

Feliz Ano Novo!





No vídeo os votos para todos e cada um em especial




17/12/2021

E então é Natal


Mensagem musicada, clic na imag.



Festas felizes

Vida longa com saúde, paz e amor


 

12/12/2021

ABAADV

Um pedido da Escola que estendo até vós. Por eles, bem hajam.



 Escola de Cães-guia para Cegos

 

Rua da Albufeira n° 15, Chão de Vento

 3450-333 Mortágua

TLF: 231 920 978

E-mailgeral@caesguia.org
Web: www.caesguia.org
FB: facebook.com/caesguia.org

 

 Sabia que se fizer um donativo à ABAADV (Escola de Cães-guia para Cegos) até Dezembro irá beneficiar de vantagens fiscais em 2022?

 

 A ABAADV - Escola de Cães-guia para Cegos - está reconhecida como Instituição Particular de Solidariedade Social por publicação no Diário da República nº 164, III série, de 18 de julho de 2000.

  Ao fazer um donativo à ABAADV beneficia de vantagens fiscais, por isso todos ganhamos.

 Mas não se esqueça

terá que fazer o seu donativo até 31 de Dezembro para contar para o apuramento de 2021,

 - Enviar-nos o comprovativo do mesmo (com nome, NIF e morada) para o email geral@caesguia.org e solicitar o seu recibo.

 Faça o seu donativo por Transferência Bancária para o IBAN: 

PT50 0010 0000 4891 7060001 17 ou,

 mais fácil ainda

 através da nossa página de Facebook, clicando no botão “Fazer Donativo”.

 

 Ajude-nos a levar esta ajuda técnica, que traz maior autonomia e liberdade de movimentação, a quem mais precisa.

 

  Partilhe com os seus amigos e família




11/12/2021

10/12/2021

16/11/2021

19 - Maria das graças

 

ou não




Aqueles são os homens do lixo, pai?

Não, filho, aqueles são os senhores da limpeza

Os homens do lixo somos nós.





15/10/2021

Anamorfose

 Desta feita por: Patrik Prosko - 3D anamorphosis of Tomas Kryza


a·na·mor·fo·se |ó|

(grego anamórfosis, -eos, nova formação, transformação)

nome feminino

1. Representação ou imagem que parece deformada ou confusa e que se apresenta mais regular ou mais perceptível em determinado ângulo ou posição ou ainda através de lente ou espelho não plano.


22/09/2021

E... Já é Outono


Tarde pintada

Por não sei que pintor.

Nunca vi tanta cor

Tão colorida!

Se é de morte ou de vida,

Não é comigo.

Eu, simplesmente, digo

Que há tanta fantasia

Neste dia,

Que o mundo me parece

Vestido por ciganas adivinhas,

E que gosto de o ver, e me apetece

Ter folhas, como as vinhas.

 

Miguel Torga

Outono


20/08/2021

Fala, mas fala a verdade :)

Lembras-te do tempo
 em que eras criança
 e querias ser adulto 
para poderes fazer tudo o que te desse na 
"Real Gana"


QUE TAL ESTÁ A CORRER?
Conta aí!



 

24/07/2021

Ardósia - 13

 Das anecoicas


A vida é o ruído

entre doi silencios abismais

o silêncio antes de nscer

e

o silêncio após a morte



10/07/2021

03/07/2021

Ardósia - 10

 


Disseste à Maria que não sou a mulher dos teus sonhos

Tens razão, não és capaz de sonhar tão alto



22/06/2021

(Des)construção

 


 Eu

não sei de onde sou, mas
não sou daqui
Eu

estou de passagem, mas
não sei para onde 
Eu

tenho esperança e sonhos, mas
não sei se existo
Eu

tenho tantas perguntas, mas
não tenho respostas


***

2021-06-22

nn(in)metamorphosis



21/06/2021

Urgente

 

O mundo precisa de loucos

Loucos uns pelos outros 

 

***

2021-06-21

nn(in)metamorphosis


07/06/2021

(Des)construção

 

Rua da Índia, 76 - BIBLIOTECA.

 

Talvez, porque a minha vida foi feita por vários lugares, umas vezes porque a vida profissional do pai assim o determinava, outras, porque a política e a politiquice apenas olhando os seus interesses, não acautelam milhares de outras vidas. 

Seja qual tenha sido o motivo, fui sendo arrancada, daqui e dali, sempre que começava a criar raízes e, por isso, não dei conta de como a modernidade ia descaracterizando esses lugares que levava gravados na lembrança e no coração a cada mudança. Até que, ao voltar, os visitei, e me senti estrangeira. Que lugar era aquele? Não fora as pessoas que um dia conheci, eu seria uma turista, não uma filha da terra, ainda que adoptiva, que conhecia pelo nome o sr. do talho,  da dona da loja de tecidos, do café da esquina, da papelaria, de cada amiga construída, de cada colega de turma, de cada vizinho próximo, cada canto do jardim, cada rua.

Ao ler o post que referencio no inicio, tive a certeza. Sou uma desenraizada. Alguém que, há muito, grava no peito, pessoas, momentos e sentires,  mas já não enleia, em esteios de pedra e cal, as raízes. Porque essas, quando menos se espera, vem a mudança e corta-as, vem a modernidade e arranca-as em nome de qualquer estrada, qualquer praça, qualquer avenida, qualquer desejo de um poderoso, levando tudo à frente.
"
Dizem que é assim que os lugares se desenvolvem mas é assim que eles morrem também."
em Rua da India, 76


***

2021-06-07

nn(in)metamorphosis

 

 


22/05/2021

Intemporais

 

Pensei terem morrido

Para além de ser feliz contigo

pensei não ter mais sonhos

 

Mas tenho.


***

2021-05-23

nn(in)metamorphosis