Se setembro fosse gente
teria o bronzeado dos últimos dias de verão
teria o bronzeado dos últimos dias de verão
cheiraria a livros novos e
cadernos por estrear
traria nos bolsos a promessa
de lareiras acesas
castanhas assadas cacau quente
e silêncios bons
Falaria com voz de brisa entre
folhas douradas
vestiria suéter leve e meias
de lã
guardaria memórias do mar
entre os dedos
e olharia o futuro com olhos
de recomeço
Tocaria o coração com mãos de
saudade
oferecendo tardes douradas e
manhãs frescas
com um sorriso tímido de quem
parte devagar
mas deixa o outono inteiro por
desvendar
(Um poema para o meu
aniversário)
nn-metamorphosis
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