rasgaram-se as nuvens negras
num tempo que nada poupa
e deixa a alma tremente
nas labaredas acordo os sonhos
nas cinzas adormeço as incertezas
morre um toro incandescente de oliveira
nem a chuva a tamborilar no telhado
resta agora no ar frio o silêncio
e uma tristeza que toma assento
quem me dera já o sol
aromas adocicados
céu azul pássaros e mar
2022-01-09
noname-metamorphosis
A dois meses de dar lugar à Primavera, o 'general' Inverno mostra a sua raça.
ResponderEliminarBoa tarde, dona no.
Mas há o aconchego da lareira, noname. :)
ResponderEliminarPoema lindíssimo que me deliciou o ego, ler. A verdade é que tem feito muito frio. Acredito que nas aldeias do interior, mais desertas, as geadas noturnas, se prolonguem pela manhã e dia, pois o sol anda um pouco calmo e com alguma "vergonha" em aparecer..
ResponderEliminar.
Saudações poéticas
Gostei do poema. Embora frio :)
ResponderEliminarBeijos, boa noite.
Estou consigo, principalmente nos últimos versos.
ResponderEliminarAcho que nunca tive tanto frio como neste inverno.
Um beijinho
Que saudades de por aqui andar e ler a tua inspiração que me faz já pensar numas palavras paralelas...
ResponderEliminarTenho saudades do sol, nunca gostei do frio (acho).