Uma caneca de café
Um biscoito na mão
Uma alma sem fé
Passadas sem chão
De olhar perdido
Que olha e não vê
Futuro esquecido
Presente á mercê
Na vida que passa
Indaga o seu mundo
Paira sem graça
No escuro profundo
Escora a revolta
Tão seca tão fria
Por dentro a rasgar
Tolhendo a alegria
Num rio mirrado
Vazio, sem fim
Seca o olhar
Espera o motim
*****
2012.11.03
nn(in)metamorphosis
Tolhendo a alegria
Seca o olhar
*****
Sem comentários:
Enviar um comentário
NOTA: Os comentários são moderados
1 - Os usados para publicitar o próprio blog serão eliminados.
2 - Os outros, tão breve quanto possível, serão publicados.
Grata pela compreensão.