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29/12/2013

Não há machado que corte



Acorda
de sonolência austera, inflexível
Livra-se
de nós, laços e entrelaços
Já nada o detém ou sustem
Espraia-se em mar calmo
Constrói neutros afectos
Nos olhos
emergentes ilhas de ternura
Na boca
sons de pássaros de muitas cores
Nas mãos
deslizam imensidões de paz


*****
2013.12.29
nn(in)metamorphosis


2 comentários:

  1. gostei pra lá de tanto...

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  2. O pensamento é livre... Ou a corrente dele.
    Que ELE está a cada um de nós acorrentado.
    Belo poema se fala de "nós"...

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