Sou
das sombras e da luz
De todo o bem e do mal
Do que iniciou o final
Do que diz morrer na cruz
Do perdão, dos pregões
Dos que tentam os sermões
Sou-lhes surdo, estou além
Tudo o que sinto é desdém
De quem me tentou seduzir
Sem jamais o conseguir
Do que faço, do que digo
Do que oiço ao ouvido
Da fúria que me move
Do desprezo que me comove
Assim me visto como sou
Assim me fico, não me dou
E da metade do todo
Sou o excesso, sou o corvo
De todo o bem e do mal
Do que iniciou o final
Do que diz morrer na cruz
Do perdão, dos pregões
Dos que tentam os sermões
Sou-lhes surdo, estou além
Tudo o que sinto é desdém
De quem me tentou seduzir
Sem jamais o conseguir
Do que faço, do que digo
Do que oiço ao ouvido
Da fúria que me move
Do desprezo que me comove
Assim me visto como sou
Assim me fico, não me dou
E da metade do todo
Sou o excesso, sou o corvo
15.10.2012
vc
(Cópia integral e devidamente autorizada)
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No seu leito já
deitada
Colcha de noite
sem cor
Lençóis do dia
bordado
De momentos sem
fulgor
E num preciso
momento
De rompante levantou
Sozinha não
dormiria
Ali mesmo se
jurou
Tapou-se de
negra capa
Desdenhou
sermões pregões
De capuz velou o
rosto
E também as
intenções
Devagar e
levemente
Aquela porta empurrou
E entre a sombra
e a luz
Se fez presente,
assomou
Quem era ele
sabia
E mesmo assim
perguntou
A resposta
chegou doce
De quem ao peito
o criou
Sim… a morte sou!
2012.10.17
nn(in)metamorphosis
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