Desavenças ou a nova fábula dos 2 burros
Como dois miúdos desavindos
Numa zanga sem sentido
Ela espreita ele também
Às escondidas; sabe bem
Salta a bola e é rechaçada
Decerto não foi ninguém
A teimosia que a bola tem…
Fecham a porta com o pé na soleira
Deixam a frincha que é de madeira
Toda cravada de teimosia
Que demasia, tanta fantasia
Se um tropeça o outro cai
Nem um pio, nem um ai
Viram as costas, olham de soslaio
Eu é que nunca mais lhe falo
Nem que Deus lhe mande um raio
Que estará a agora a fazer
Que terá escrito
Não quero saber, desisto
Desta vez é mesmo de vez
Está decidido: resisto
E que todos creiam neste registo
Mesmo assim que terá escrito?
Numa zanga sem sentido
Ela espreita ele também
Às escondidas; sabe bem
Salta a bola e é rechaçada
Decerto não foi ninguém
A teimosia que a bola tem…
Fecham a porta com o pé na soleira
Deixam a frincha que é de madeira
Toda cravada de teimosia
Que demasia, tanta fantasia
Se um tropeça o outro cai
Nem um pio, nem um ai
Viram as costas, olham de soslaio
Eu é que nunca mais lhe falo
Nem que Deus lhe mande um raio
Que estará a agora a fazer
Que terá escrito
Não quero saber, desisto
Desta vez é mesmo de vez
Está decidido: resisto
E que todos creiam neste registo
Mesmo assim que terá escrito?
2012.05.09 (vc)
(Cópia integral e devidamente autorizada)
(Cópia integral e devidamente autorizada)
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Será que ela já espreitou?
Não dei conta, talvez não!...
Por onde anda?
Como vou fazer
Para que da minha decisão
Fique ela a saber?
Nem um pio, nem um ai
Nem atrás da cortina
Nem na frincha da porta
Onde andas ó menina?
Mesmo assim que terá escrito?
Fica de atalaia
E que todos creiam neste
registo
Só curiosidade…
Que lhe caia um raio um corisco
E sem levantar suspeita
No sentido da sua resistência
Chuta a bola,
Como nada querendo
Que se houver resposta
Sempre poderá dizer que
Foi pura inadvertência…
Bem escondidinho, espreita
2012.05.09
nn(in)metamorphosis
Sorri com os teus poemas e pensei: Há sempre um menininho dentro de nós, mais ou menos gostando do jogo de escondidas, onde eu, sei-o bem, nunca gostava de ser apanhada. Nem sempre era fácil de correr para apanhar um outro...
ResponderEliminarDepois, pela vida fora, aprendi a ocultar-me de olhares que me não interessavam. Mas nunca me escondi de mim, nem das minhas emoções, ou dos meus pobres sonhos, dos meus desejos...
Jogar de mente limpa e de alma pura foi sempre a minha preocupação. Mesmo que tivesse, a mim, ou a outrem, de dizer não.
Muitas vezes parece que o digo. Porém dentro de mim só há lugar para um imenso sim!.....
Mesmo que as tarefas do dia me escondam, por momentos. uma inesquecível data.
O meu amor nunca esquece, mesmo que chore.