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02/07/2011

Quando a noite cai em mim

Sob o negro do celeste tecto, sinto-me por vezes perdida e nessa cobertura sem estrelas, vou esquecendo as cores da vida
Inanimada em meu cerne, no que bate pelos sentimentos, sinto-me menos que cinzas por nostálgicos e longos momentos
Dou os meus olhos à negridão, das noites sem timbre, olho a minha própria escuridão, analiso os passos que vou dando em vão
Vai ficando apenas a vasta escuridão, da noite melancólica que me cobre, e no meu interior, o embaraço, de quem nem a si própria se descobre

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2011.07.01
nn (in) metamorphosis




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