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04/11/2016

Dos afectos






Nesta vida, vivida a correr, entre obrigações e atribulações, aquele espaço, onde deveria caber a convivência humana e afectiva, vai diminuindo, até que,  parece já não encontrar  lugar. E assim, nos vamos afastando do contacto pessoal, e esvaziando-nos de sensibilidade. No fundo, nós não vamos deixando as pessoas para trás, as pessoas é que nos vão perdendo aos pouquinhos.




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2016-11-04 
nn(in)metamorphosis 

13 comentários:

  1. Vivemos demasiado depressa. O tempo leva-nos aos baldões e, quando damos conta, é tarde de mais.

    Beijos, noname :)

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    1. Maria, eu penso que mesmo não querendo, não podemos deixar de correr, ou seremos abalroados, pelo sistema.
      Mas, te digo, sinto saudades, de quando um dia, dava para tudo, até para mim :=)

      beijocas

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  2. Andemos então, mais devagar com tempo para olharmos para aqueles que por nós passam.
    Um sorriso, uma palavra gentil, opera milagres na alma de quem precisa de um pouco de atenção e afecto!
    Olha para mim, eu olho para ti, e ambas olharemos para aquele, o outro e mais alguém, que para nós olhe, e de nós não se queira perder... :)

    Beijinhos e dorme bem, NN. :)

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    1. Janita, acho que isso era o que todos queríamos, o problema é que se não corres o bicho pega.
      Todavia, tentemos pelo menos, nem que seja ao sono o tempinho roubado :=)

      beijocas tantas - Tou de olho em TU

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  3. Anónimo5/11/16

    Isto é tão verdade noname.
    Literalmente atropelados pelo tempo.

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    1. Definição perfeita "atropelados" - de repente percebi o porquê dos rostos ausentes de mortos vivos - nas filas de trânsito, e nas esperas pelo transporte público, onde se apinham, nas cidades a que apelidam de grandes - grandes mesmo são os arredores onde pernoitam, mas quase não vivem.

      Boa noite CC

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  4. De momento ainda tenho tempo “a mais”, mas não tarda voltarei a sentir o que descreves.

    Beijinho,
    FATifer

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    1. Só falta dizeres que tens saudades dessa vida de agonia :=))

      Beijinho FAT, continuação de melhoras

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  5. Anónimo7/11/16

    Já reparaste que as coisas que mais nos regem e governam não existem?
    Não é estranho?

    :)

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  6. Nem penses que te vês livre de mim...
    Tou aqui tou aí. :)))
    Abreijo e beijos de saudade.
    Vou pra escola...

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  7. Estamos a perder o contacto, Noname, cada vez mais ilhas, apesar dos anúncios dizerem o contrário. Apesar de tudo, para meu contentamento, vejo gente a reagir...

    Um beijinho :)

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    1. Que bom, sinal que nem todos se deixam adormecer pela engrenagem

      Boa noite AC, Um beijinho para si também

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