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10/07/2015

Olhares



Há dias, em que me sento sobre as palavras, outros em que as palavras me faltam, e pergunto-me onde as terei perdido. Talvez pelas arestas da vida. 
Há dias, em que me curvo sobre ideias, outros há, em que as ideias desaparecem, como se estivessem escritas num quadro preto e as tivessem apagado.
Mas, em todos os dias eu sei, que a felicidade não se planeia, nem o amor se mendiga. Que o olhar não brilha só porque sim, nem o sorriso se pede. Que se me zango, rio e choro, é simplesmente porque 
sinto, e as palavras e as ideias voltarão, porque estou viva.

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 2015-07-10
nn(in)metamorphosis





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