Enovelo-me
nas próprias cismas
um emaranhado de espinhos
Em cada movimento me firo
sem saber se vou achar a saída
ou se vou mergulhar mais fundo
Contraio-me
como se fosse possível
adentrar as próprias entranhas
rasgar passagens
que me levem ao cerne
Afago-me
na imagem de um colo
que me protege desse frio
insuportável
que é reconhecer-se único
Ninguém sabe de mim
nem eu
nas próprias cismas
um emaranhado de espinhos
Em cada movimento me firo
sem saber se vou achar a saída
ou se vou mergulhar mais fundo
Contraio-me
como se fosse possível
adentrar as próprias entranhas
rasgar passagens
que me levem ao cerne
Afago-me
na imagem de um colo
que me protege desse frio
insuportável
que é reconhecer-se único
Ninguém sabe de mim
nem eu
***
2011-01-13nn(in)metamorphosis
Ahhhhhhhhhhhh.
ResponderEliminarAgora não tenho dúvidas.
Quando as pessoas começam a achar-se únicas,
se perdem de si e sentem muito frio, :)
perderam foi a cabeça, coração,
entranhas e tudo...
...numa perdida paixão!
As melhoras, Non! :)
ahahahah só tu!
EliminarIsto são aproveitamentos, para colmatar o marasmo. O ânimo voltará lá para os finais da Primavera, entretanto mantenho-me de pena caída, tinteiro entornado, e macambuzia. Não me saí nada de jeito.
Melhoras? Nem gripada estou :-)
Eu agarrava em ti e colocava-te de castigo ao sol, em frente ao mar e só te deixava de lá sair depois de brotar de ti um poema pleno de mar, de sol, de areia e com o sabor das ondas e todos os demais artifícios que usas nas tuas belas poesias...
ResponderEliminarEsta última, é claramente uma das mais belas que por aqui li... há que dizer a verdade.
Agora, está sol lá fora, os dias estão maiores... a primavera a caminho... veste roupagens de li, está na hora de renascer das cinzas (sorrisos)
Tu Também!
EliminarConsegues imaginar o que estar ao sol desde 2011?
ahahahah, boa tarde Sam
Miúda! Está sol, põe a perninha de fora e aproveita para animar. Beijinhos muitos
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