O papa veio, ainda que, como peregrino
Podemos
juntar mais dois santinhos ao espólio
Após
53 edições, ganhamos um euro visão da canção
O benfica
ao fim de 113 anos ganhou um tetra
Não deixo, ainda, de ficar surpreendida com afirmações proclamadas com convicção, tão carentes de sentido e noção de realidade.
Ouça
o que lhe digo, é um ano abençoado
(Será que a fome no mundo acabou? que a carta dos
direitos humanos deixou de ser blá blá? Que se respeitam as crianças, os
velhos, o planeta? Que a cor, credo ou orientação sexual deixaram de
estigmatizar? Que todos têm direito ao trabalho e educação?)
Santinhos
fazem-nos falta
(Sempre me disseram que os da casa não fazem milagres
Salvador
Sobral, chegou lá e pôs Portugal no mapa
(Sim, ainda que escrito a lápis, estará agora inscrito
na parte da frente do mesmo)
O benfica
é o maior e vive no meu coração. Até lhe digo mais, se para estar aqui,
tivesse que falhar na prestação da casa, eu falhava, mas estava aqui.
(Grande coração, só parece, não caber lá a família e a
honra do dever e respeito pelos contratos assumidos)
Digam
que tenho falta de humor, que sou radical, digam o que quiserem.
Esclarecer-vos-ei que:
sou pura
emoção!
não sei falar de passarinhos, quando abutres voam sobre a minha cabeça
nem de flores, quando só espinhos me ferem
não canto canções de amor, quando os meus ouvidos só ouvem hinos de guerra
não sei falar de passarinhos, quando abutres voam sobre a minha cabeça
nem de flores, quando só espinhos me ferem
não canto canções de amor, quando os meus ouvidos só ouvem hinos de guerra
Cuido para que este viver apressado, de olhos fixos em ecrans sem fios, não me escravizem, nem me ceguem, ao ponto de olhar, mas não ver, o que se passa ao meu redor. o que realmente importa.
A vida
não é uma festa, enquanto se souber um ser com fome, com medo, desempregado,
descriminado.
(Quantos milhões se torraram nestes 12 e 13 de
Maio de 2017? - Quantas vidas se resgataram, quantos ensinamos a pescar,
oferecendo-lhes depois, uma cana?)
Devíamos
então, ficar tristes e macambúzios, deixando de viver porque muitos vegetam?
A pergunta
fizeste tu - Responde-te - Talvez encontres o equilíbrio.
Diria que enchemos as nossas vidas, com as victórias dos outros, inserimo-nos no todo, como se dele fizéssemos parte, mesmo não contribuindo em nada.
Indagamos
os que achamos poder dar, porque têm muito, ser sua obrigação e não o fazerem,
esquecendo que:
A maioria
das grandes obras, são fruto do individual de muitos, com muito pouco, que se
propuseram a fazer as suas próprias victórias, não esperando nem festejo, nem
recibo. Ficando felizes pelo sorriso que plantaram no outro.
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2017-05-14
nn(in) metamorphosis
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Não comentarei os vossos comentários, que agradeço, pelo simples facto de que, o que escrevi, é a minha forma de ver a vida nos tempos que correm, e cada um a verá à sua maneira e com as suas próprias razões, não menos válidas que a minha.
:-)
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Uau, grande Noname!
ResponderEliminarPor em causa é, acima de tudo, ter sentido crítico. Construtivo, é certo, que o mais aí não falta são demolidores de tudo e de nada. Mas não é o teu caso, Noname. Por aquilo que me é dado conhecer de ti, coração aberto a qualquer coisa justa, tu não gostas é de hipocrisia, de falsas moralidades, de boas intenções para a fotografia.
(Haveria muito mais a dizer, mas, sabes uma coisa? Faz de conta que acreditamos no destino, que um dia nos sentaremos a uma mesa, defronte do mar, onde as palavras se soltam, vivas e livres)
Uma boa semana :)
Ah, deixa que ressalve uma coisa: eu acredito na pessoa que é o Papa Francisco.
ResponderEliminarExcelente reflexão, minha querida.
ResponderEliminarBeijo grande.
Estás inspirada Non :) Beijoquinhas
ResponderEliminarSem mais palavras porque disseste tudo!
ResponderEliminarBj Grande