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28/03/2017

Dos fragmentos de um todo



Sou, somos, fragmentos de um todo. Qual bagagem, sou feita das coisas que somei na vida. Sou mala recheada de todas as lágrimas e todos os risos; de todas as saudades, e todas as alegrias; de todas as derrotas, e todas as conquistas; de todas as nódoas negras que me recordam os tombos, e de todas as victórias a cada levantar. Na mala todo um manancial emocional, material e sensorial, peças de um todo que, sozinhas, não fazem qualquer sentido. 

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2017-03-28
nn(in)metamorphosis

6 comentários:

  1. Aqui mais completo.
    A soma de tudo isso e muito mais que tudo isso.
    Nenhuma parte faz sentido longe do todo, e mesmo quando o faz aparece sempre incompleta.
    Mais do que a agregação de partes, a maneira como essa agregação é entendida e compreendida, a unicidade do indivíduo que é, no fundo, o contributo de uma parte para o todo maior, mas que não seria o mesmo sem essa agregação e compreensão únicas.

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  2. É infinita a riqueza da incompletude.

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  3. Anónimo31/3/17

    Ninguém é o produto das coisas que somou na vida...
    Desculpa Non, mas não concordo com esta tua teoria conformista!

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    Respostas
    1. 1º - Não tens que concordar
      2º -Não há nada de conformista no que digo, mas a constatação de quanto as vivências nos moldam e nos fazem ser o que somos.



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  4. Apesar de a nossa essência nunca nos abandonar as vivências moldam-nos sim e nos transformam naquilo que somos. Somos o que vivemos e o que aprendemos mais aquilo que trazemos connosco desde sempre. Beijinho Non

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