Talvez pelo feitio, que o tempo foi lapidando, tornando-o
mais refinado, menos impulsivo, quiçá também, menos puro, menos espontâneo.
Talvez pela idade. Talvez pela circunstância da globalização
dos problemas.
Talvez por isto. Talvez por aquilo. Talvez por tudo junto.
A
verdade, é que seja qual for a causa, ou causas, cada vez mais, preciso deste
prazer novo, gozado em períodos curtos, ou longos, mas que a não existirem, me
condenam a uma asfixia dolorosa.
Preciso, de me rodear de silêncio.
Preciso, de um silêncio, que o único (re)corte que suporta,
é um som musical de fundo, para que afunde, ainda mais ,o silêncio de que
preciso.
Silêncio, que não é solidão, mas mera satisfação, de estar,
eu, comigo.
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nn(in)metamorphosis
Gosto da tua forma de estar e de sentir.
ResponderEliminarBelo poema :)
Beijinho grande.
Abreijo Sandra, bom domingo
EliminarFelizes os que são realmente felizes consigo mesmos......mesmo sem música! Esvaziar o cérebro de pensamentos!
ResponderEliminarNão chego a entrar em Zen, mas é, de qualquer modo, muito revigorante.
Eliminar.))
Estarmos sozinhos connosco e ser felizes, arrisco em dizer que é uma arte :)
ResponderEliminarSe a necessidade faz o engenho, o tempo apura os sentidos :)
ResponderEliminarSilêncio não é solidão.
ResponderEliminarEu preciso do silêncio para me encontrar.
:)))
Juro que desconhecia esta tua veia poética...
ResponderEliminarE o que conheces tu de mim Jorge?
Eliminarehehehehehh
muitas das vezes o silêncio é a melhor companhia e isso não implica solidão ....
ResponderEliminarbonito este teu texto
Sem dúvida uma companhia importante e necessária ao equilíbrio, digo eu :)
EliminarGrata pela visita