Azul de
corvo, azul
Tarde tardava na noite
Essa ideia peregrina
De sentir a minha noite
Como se ela fosse minha
De tão ansiar que ela fosse
A noite que queria sozinha
Perdi a noção ao tempo
Larguei mão do sentimento
Nessa noite tão tardia
E em desespero de causa
Rasguei a ideia sombria
Perdi-me nas labaredas
Duma prece doentia
De ter uma noite velada
Que fosse uma noite só minha
Essa ideia peregrina
De sentir a minha noite
Como se ela fosse minha
De tão ansiar que ela fosse
A noite que queria sozinha
Perdi a noção ao tempo
Larguei mão do sentimento
Nessa noite tão tardia
E em desespero de causa
Rasguei a ideia sombria
Perdi-me nas labaredas
Duma prece doentia
De ter uma noite velada
Que fosse uma noite só minha
2014.01.24 VC
(Cópia integral e autorizada)
(Cópia integral e autorizada)
*****
É só minha, não divido
É só minha, não divido
Na noite que é só minha
ninguém pressentirá o encanto antigo
que ambulará no ar como um perfume
e no tremeluz das velas, e nas vestes negras
com que a minha noite se veste, um silêncio
que só eu, poderei entender
Na noite que é só minha
liberta enfim de todas as mágoas, todos serão surdos
quem sabe , os teus ouvidos, só eles, ouçam
no silêncio da casa, velando...
uma voz serena, tão clara e tão longínqua
e mesmo sem saber de onde vem, nem porque vem
talvez só tu… a não esqueças.
*****
2014.01.25
nn(in)metamorphosis
Sem comentários:
Enviar um comentário
NOTA: Os comentários são moderados
1 - Os usados para publicitar o próprio blog serão eliminados.
2 - Os outros, tão breve quanto possível, serão publicados.
Grata pela compreensão.