Diz-me…
Tens
tu,
Abraços
que morreram em ti mesmo?
Beijos
mordidos na própria boca?
Desejos
aprisionados na fantasia?
Lágrimas que nasceram risos?
Lágrimas que nasceram risos?
Olhares
que morreram antes de chegar?
Palavras
que não chegaram a ser?
Ternuras
que se afogaram em si mesmas?
Vontades
que se ficaram no intuito?
Não,
Não
digas!
Apenas
chora comigo
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2012.03.30
nn(in)metamorphosis
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Com tua licença, e com a devida vénia à nn Metamorphosis, prefiro este poema (re)escrito assim
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Com tua licença, e com a devida vénia à nn Metamorphosis, prefiro este poema (re)escrito assim
Diz-me…
Tens tu,
Abraços que morreram em ti mesmo?
Muitos! Mas também muitos que nasceram de mim!
Beijos mordidos na própria boca?
Também! Mas quantos partilhados com outra boca!
Desejos aprisionados na fantasia?
Tantos! Quase tantos como os satisfeitos!
Lágrimas que nasceram risos?
Sim! Tal como lágrimas de alegria!
Olhares que morreram antes de chegar?
Claro! E olhares que nasceram antes de o serem!
Palavras que não chegaram a ser?
Milhares! Confundem-se com as que foram!
Ternuras que se afogaram em si mesmas?
Várias! Mas ressuscitam!
Vontades que se ficaram no intuito?
Sempre! Mas prontas a partir, como as que já foram!
Não,
não é complicado...
basta viver!
(adaptação OC, de repente, 28Julho2012)
A vida confronta-nos, muitas vezes, com a necessidade de
mudança. Muitas vezes está nas nossas mãos escolher a metamorfose que se
segue...
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