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23/05/2022

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A manhã surgiu fosca
como se um véu tapasse o sol
que queria quente
 
 Queria a luz que a aquecia
 e a energia  que transparecia dos raios empoeirados
que os sonhos lhe deixaram
 
 Aquele era o tempo dos mundos parados…
 
E também ela parada
só a custo entendia que estava viva
na fronteira do vazio da alma
 
 Rolou o cigarro e expirou o fumo
como se quisesse deitar fora 
toda a mágoa que lhe apertava o peito
 
Queria voltar a adormecer...


 

***

2022-05-23
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nn-metamorphosis


3 comentários:

  1. Tempos parados para uns, demasiado agitados para outros!

    Abraço

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  2. Linda poesia, meus parabéns.

    Arthur Claro
    http://www.arthur-claro.blogspot.com

    ResponderEliminar
  3. Apesar da tentação, adormecer está fora de questão, NN.
    Gostei muito destes seus versos.

    Abraço :)

    ResponderEliminar

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