Olhando o nada e
tudo
Passo lento, distraída
Bem ali, no sombrio sisudo
Dei com uma hora perdida
Delas ouvira falar
Mas nunca encontrado nenhuma
Parei a observar
Não lhe vi diferença alguma
Pareceu-me tão hora como as demais
E pus-lhe uma questão
Não quereria ela ser como outras, suas iguais
Com um destino, uma ocupação
Olhou-me horrorizada
Que não – Que iria gastar-se
Que as outras viviam agrilhoadas dias inteiros
Ao estereótipo da felicidade
Mas com lágrimas nos ponteiros
Retomei os passos
Deixei-a
Intacta
E só
2009-09-15Passo lento, distraída
Bem ali, no sombrio sisudo
Dei com uma hora perdida
Delas ouvira falar
Mas nunca encontrado nenhuma
Parei a observar
Não lhe vi diferença alguma
Pareceu-me tão hora como as demais
E pus-lhe uma questão
Não quereria ela ser como outras, suas iguais
Com um destino, uma ocupação
Olhou-me horrorizada
Que não – Que iria gastar-se
Que as outras viviam agrilhoadas dias inteiros
Ao estereótipo da felicidade
Mas com lágrimas nos ponteiros
Retomei os passos
Deixei-a
Intacta
E só
***
nn(in)metamorphosis
Muito bom, noname!
ResponderEliminarBom dia. Beijinhos 🌹😘
Escrita que agrada. Por isso, nota máxima.
ResponderEliminarUm pormenor: o relógio faz-me lembrar a mudança de hora 😊
Boa tarde, dona no.
É bom que não se percam as horas,as nossas horas jamais devem ser perdidas,devem sim,ser todas aproveitadas ao máximo dos máximos!! Feliz e abençoado mês de Julho para ti,muita paz e muita saúde,fica bem,muitos beijinhos!!
ResponderEliminarDependendo do ponto de vista, haverá horas perdidas, noname?:)
ResponderEliminarSe retomou os passos, retomou muito bem. Poema lindíssimo. Gostei muito de ler.
ResponderEliminar.
Que a vida seja um sorriso
Cumprimentos
Lindas letras escribe tu pluma.
ResponderEliminarMuito obrigada.
EliminarGrata pela sua visita.
Excelente poema, Noname. Parabéns.
ResponderEliminarAbraço e saúde