Elogio da dor
My restless
soul cries out for a silent peace
Dor antiga que me recordas
O que gostaria de esquecer
Não fosse a memória perene
E minha vontade de viver
Derrubaria esta vida
Que, sendo minha, não me quer ser
Dor que me trazes memórias
Que o esquecimento não vence
Peço pela morte a desoras
Rogo-lhe a paz que não me pertence
Passa a nuvem, vai-se o tempo
Só me fica o desalento
Desta dor que asfixia
Do desgosto que me guia
E num copo de vidro sem fim
Perco a razão, esqueço-me de mim
Dor antiga que me recordas
O que gostaria de esquecer
Não fosse a memória perene
E minha vontade de viver
Derrubaria esta vida
Que, sendo minha, não me quer ser
Dor que me trazes memórias
Que o esquecimento não vence
Peço pela morte a desoras
Rogo-lhe a paz que não me pertence
Passa a nuvem, vai-se o tempo
Só me fica o desalento
Desta dor que asfixia
Do desgosto que me guia
E num copo de vidro sem fim
Perco a razão, esqueço-me de mim
2012.02.04 vc
(Cópia integral e devidamente autorizado)
*****
Dor sem gosto
Pior que a dor que não se esquece
E que por isso tem gosto de ressaca
É a dor que não tem gosto
A que é eutanásia da aurora
A que é aborto da saudade
A que é estaca funda no peito
A que sufoca o grito
É a dor que não tem gosto
A que é eutanásia da aurora
A que é aborto da saudade
A que é estaca funda no peito
A que sufoca o grito
*****
2012.02.05
2012.02.05
nn(in)metamorphosis
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