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13/09/2015

Um prazer novo


Talvez pelo feitio, que o tempo foi lapidando, tornando-o mais refinado, menos impulsivo, quiçá também, menos puro, menos espontâneo.
Talvez pela idade. Talvez pela circunstância da globalização dos problemas. 
Talvez por isto. Talvez por aquilo. Talvez por tudo junto. 
A verdade, é que seja qual for a causa, ou causas, cada vez mais, preciso deste prazer novo, gozado em períodos curtos, ou longos, mas que a não existirem, me condenam a uma asfixia dolorosa.
Preciso, de me rodear de silêncio.
Preciso, de um silêncio, que o único (re)corte que suporta, é um som musical de fundo, para que afunde, ainda mais ,o silêncio de que preciso.

Silêncio, que não é solidão, mas mera satisfação, de estar, eu, comigo.



 

*****
 2015-09-13
nn(in)metamorphosis



11 comentários:

  1. Gosto da tua forma de estar e de sentir.
    Belo poema :)
    Beijinho grande.

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  2. Felizes os que são realmente felizes consigo mesmos......mesmo sem música! Esvaziar o cérebro de pensamentos!

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    1. Não chego a entrar em Zen, mas é, de qualquer modo, muito revigorante.
      .))

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  3. Estarmos sozinhos connosco e ser felizes, arrisco em dizer que é uma arte :)

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  4. Se a necessidade faz o engenho, o tempo apura os sentidos :)

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  5. Silêncio não é solidão.
    Eu preciso do silêncio para me encontrar.
    :)))

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  6. Juro que desconhecia esta tua veia poética...

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    1. E o que conheces tu de mim Jorge?
      ehehehehehh

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  7. muitas das vezes o silêncio é a melhor companhia e isso não implica solidão ....
    bonito este teu texto

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    1. Sem dúvida uma companhia importante e necessária ao equilíbrio, digo eu :)

      Grata pela visita

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