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30/11/2013

Senescência




Tu vestes palavras impermeáveis para te defenderes do frio dos outros. Eu faço delas a minha lenha


 
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       2013.11.30 
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29/11/2013

Feitas de pó


Silêncio, a melodia favorita, enquanto escrevo palavras a giz




       2013.11.29
n(in)metamorphosis 



25/11/2013

Ontem à noite






já tarde, encostado na ombreira da porta, perguntaste se eu tinha mimos prá troca, eu tinha.


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       2013.11.25 
nn(in)metamorphosis 



20/11/2013

Chega devagarinho


Chega sempre devagarinho
cambaleante, sem pressa
porque essa
a pressa
deixa-se ficar
preguiçosa
no sofá
balouçando-se
na calma

E eu
já tomada por ela
visto de escuro
tremente
ardente
sem calma
desnudo-me então
da solidão

Olá noite!



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       2013.11.20  
nn(in)metamorphosis

11/11/2013

Posfácio






Não quero deixar de sonhar
o número de aniversários que conto, são mais velhos do
que eu
seria muita crueldade, deixar-me morrer antes de mim
A maga diz que vê, a menina sorridente de cabelos ao
vento
o espelho mostra-me, no olhar enigmático
 o prenúncio de um prefácio
Erra quem aceita que uma história começa sempre pelo
início


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       11.11.2013
nn(in)metamorphosis


10/11/2013

Medo





Medo de mergulhar nesse mar de esperança e reviver sonhos abandonados. Uma qualquer ínfima chispa, incendiará os porões e trará, de novo, o fantasma do que nunca existiu


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        2013-11-10
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