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26/04/2012

Cantigas ao desafio - II

Pranto ou a obliquidade do olhar


E se em ti me perdesse
Quando teus olhos me cruzam
Decerto perderia o interesse
O brilho que os meus acusam

Perdido o tino num pranto
E a noção da compostura
Esta alma sem descanso
Seria apenas escrava tua

Turvo se faz o pensamento
Com fortes laivos de loucura
Alma minha sem alento
Já não és minha, és sua


             2012.04.26 (vc)            
(Cópia integral devidamente autorizada)
           
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Ah quando há medo de viver
Quando há medo de arriscar
Até o brilho se perde
Num cruzamento de olhar

Porque ter medo é perder
Vai-se o tino a compostura
E tudo que for sentimento
Se apelida de loucura


          *****
       2012.04.26
nn(in)metamorphosis


1 comentário:

  1. Vencer o medo é a lei das pequenas vitórias...
    Mas eu nem sempre o venço.

    Olha-se tanto... e vê-se tão mal!...
    Mas eu tenho sempre medo de acreditar.
    Abraço.

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