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09/10/2010

Cheia de nada

Apetece-me...
despir-me de roupas e de calçado, fechar os olhos, enrolar-me em mim mesma e
simplesmente não pensar.



Cheia de nada


apago a luz das estrelas,
embrenho-me na imensidão
não quero pensar... inexistência

Continuo amando na ausência
recordo momentos de paixão
sonho serem verdade… imaginação

Não é o peso da ausência que mata
é sim a dor da displicência que fere
deixando na boca um gosto de fel… amargura

Tinjo o céu de negro
pinto as estrelas de tristeza
a ausência me ensandece… dormência

na solidão, o meu olhar
irrefutável prova
da tua ausência… consequência


*****************
nn(in)metamorphosis
2010.10.09



2 comentários:

  1. Li as primeiras frases, antes da imagem, e pensava que era tudo... e tudo (já) era muito bom e belo, apesar de triste.
    ... mas a poesia continuou.

    Com um ramo de :-) (sorrisos)

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    Respostas
    1. Só posso agradecer as suas palavras, embora não me ache merecedora delas.

      Eliminar

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